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O estudo teve o objetivo de investigar medidas de vigilância e biossegurança e acesso em atividades educativas por profissionais de saúde bucal do estado do Rio Grande do Sul durante a pandemia de Covid-19. Este estudo é decorrente da pesquisa denominada “Biossegurança em odontologia para o enfrentamento da Covid-19: análise das práticas e formulações de estratégias”. Para a coleta de dados foi utilizado um questionário online autoaplicável que incluiu as variáveis: sociodemográficas, biossegurança, vigilância e acesso à educação. Participaram 644 profissionais (82,5% dentistas, 13,2% auxiliares de saúde bucal e 4,3% técnicos) destes, 84,8% não apresentavam comorbidades, 51,7% pertenciam à rede pública e 48,3% à privada. As medidas de vigilância mais proeminentes foram o distanciamento e alertas visuais na sala de espera, avaliação de sintomas e orientações sobre a Covid-19. Sobre as medidas de biossegurança, a menor adesão foi relacionada às radiografias intraorais (2,7±1,4; IC 95%: 2,6–2,9), uso de lençol de borracha (2,1±1,4; IC 95%: 2,0–2,2) e disponibilidade de bomba a vácuo (2,5±1,7; IC 95%: 2,3–2,6). Dos participantes, 52,6% receberam orientações sobre medidas a serem adotadas durante o atendimento; mas, a educação permanente foi muito praticada através de documentos não emitidos por órgãos de saúde (77,4%). Medidas gerais de vigilância e biossegurança foram adotadas, mas, atividades que reduzem a disseminação de aerossóis tiveram menor adesão. É necessária uma ação coordenada de educação permanente. Práticas de vigilância, biossegurança e estratégias de educação para a odontologia devem ser consideradas na formulação de políticas, dando suporte aos problemas enfrentados no sistema de saúde. Palavras-chave: SARS-CoV-2. COVID-19. Mão de Obra em Saúde. Educação Odontológica. Odontologia em Saúde Pública. |