EL ESTADO ES BLANCO? SELECTIVIDAD EN EL ACCESO A LA TIERRA EN BRASIL
Autor: | Fiuza da Silva, Natália, da Rosa, Daniel Luis, Fritsch Eloy, Maria Luiza, Costa Stringhini, Marina |
---|---|
Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2022 |
Předmět: | |
Zdroj: | Revista Contraponto; v. 9 n. 2 (2022): Edição Especial: Trabalhos Destaques do X Seminário Discente do PPGS-UFRGS; 115-131 |
ISSN: | 2358-3541 |
Popis: | The project entitled "Structural Racism, the State, and Land Policy in Brazil" aims toinvestigate evidence of racial selectivity by the State in access to land and land tenureregularization in Brazil. The concept of strategic selectivity of the State (JESSOP,2016) was used to identify how this racial selectivity occurs, proposing that there is apositive or negative selection by the State of actors and agendas in disputes related toaccess to land. The concept of "whiteness" (SCHUHCMAN, 2012) was fundamental tounderstanding how these selectivities operate. Whiteness is understood ashierarchical power relations linked to colonialism, configuring a social position thatguarantees white subjects advantages by being considered normative or universalhuman beings, non-racialized. In order to identify traces of these racial selectivities,through the identification of which actors and agendas are positively or negativelyselected, news from the website "De Olho nos Ruralistas" were analyzed. They weresearched in tabs with titles related to the research theme, such as "agribusiness", "ruralcaucus", "violence", "debts". Eighteen news articles were selected. The patternidentified, in the cases analyzed, was that people linked to agribusiness, to the ruralcaucus and to companies interested in exploiting the territories, are positively selectedby the State in the access to land and its resources, while non-white groups have theirprocesses of guaranteeing rights and access and regularization of their territoriesviolated. This pattern may indicate that the State favors groups linked to whiteness andits own conception of progress. El proyecto titulado "Racismo estructural, Estado y política agraria en Brasil" pretendeinvestigar las pruebas de selectividad racial por parte del Estado en el acceso a latierra y la regularización de la tenencia de la tierra en Brasil. Para identificar cómoocurre esta selectividad racial se utilizó el concepto de selectividad estratégica delEstado (JESSOP, 2016), proponiendo que existe una selección positiva o negativapor parte del Estado de actores y agendas en disputas relacionadas con el acceso ala tierra. El concepto de "blancura" (SCHUHCMAN, 2012) fue fundamental paraentender cómo operan estas selectividades. La blancura se entiende como relacionesjerárquicas de poder vinculadas al colonialismo, configurando una posición social quegarantiza a los sujetos blancos ventajas al ser considerados seres humanosnormativos o universales, no racializados. Con el objetivo de identificar rastros deestas selectividades raciales, a través de la identificación de qué actores y agendasson seleccionados positiva o negativamente, se analizaron noticias del sitio web "DeOlho nos Ruralistas". Se buscaron en pestañas con títulos relacionados con el temade la investigación, como "agronegocio", "caucus rural", "violencia", "deudas". Seseleccionaron dieciocho noticias. El patrón identificado, en los casos analizados, fue que las personas vinculadas al agronegocio, al caucus rural y a las empresasinteresadas en explotar los territorios, son seleccionadas positivamente por el Estadoen el acceso a la tierra y sus recursos, mientras que los grupos no blancos venvulnerados sus procesos de garantía de derechos y acceso y regularización de susterritorios. Este patrón puede indicar que el Estado favorece a los grupos vinculadosa la blancura y a su propia concepción del progreso. O projeto intitulado “Racismo estrutural, Estado e política fundiária no Brasil” objetivainvestigar indícios de seletividade racial por parte do Estado no acesso à terra e naregularização fundiária no Brasil. Operou-se com o conceito de seletividadeestratégica do Estado (JESSOP, 2016) para identificar como se dá essa seletividaderacial, propondo que há uma seleção positiva ou negativa, por parte do Estado, deatores e pautas nas disputas relacionadas ao acesso à terra. O conceito de“branquitude” (SCHUHCMAN, 2012), foi fundamental para compreender comooperam essas seletividades. Entende-se branquitude como relações de poderhierárquicas ligadas ao colonialismo, configurando uma posição social que garanteaos sujeitos brancos vantagens por serem considerados normativos ou sereshumanos universais, não racializados. Visando identificar vestígios dessasseletividades raciais, por meio da identificação de quais atores e pautas sãoselecionados positiva ou negativamente, foram analisadas notícias do website “DeOlho nos Ruralistas”. Buscou-se por elas em abas com títulos relacionados ao temada pesquisa, como “agronegócio”, “bancada ruralista”, “violência”, “dívidas”. Foramselecionadas 18 notícias. O padrão identificado, nos casos analisados, foi quepessoas ligadas ao agronegócio, à bancada ruralista e a empresas interessadas emexplorar os territórios, são selecionadas positivamente pelo Estado no acesso à terra e a seus recursos, enquanto grupos não brancos têm seus processos de garantia dedireitos e de acesso e regularização de seus territórios violados. Esse padrão podeser um indício de favorecimento, do Estado, a grupos ligados à branquitude e à suaprópria concepção de progresso. |
Databáze: | OpenAIRE |
Externí odkaz: |