El valor económico de la bicicleta a escala local:: estimación de los posibles impactos ambientales, energéticos y sanitarios en Portugal

Autor: Ferreira, João Pedro, Isidoro, Catarina, Moura e Sá, Frederico, Mota, José Carlos
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2022
Zdroj: Finisterra; Vol. 57 Núm. 119 (2022); 87-107
Finisterra; Vol. 57 N.º 119 (2022); 87-107
ISSN: 0430-5027
2182-2905
Popis: Research on sustainable urban mobility has highlighted the value of thebicycle and its economic, social and, environmental benefits. However, despite the consensuson the positive aspects, the paradigm shift that allows the bicycle to be affirmed as a meansof daily commuting faces many challenges, especially in contexts where it is rarely used. InPortugal, according to the 2011 Census only 0.5% of the population uses the bicycle in theirdaily urban mobility. It is in this context that the BOOST project developed a Roadmap forStarter Cities that integrates the estimation of the potential economic value of cycling at alocal scale. The results show that an increase of about 2% in the modal share of the bicyclein 10 years, in the whole of Portuguese municipalities, can correspond to annual cost reductionsof more than 1.1 million euros in CO2 emissions, to almost 25 million euros in fuelconsumption and 500 thousand euros in air quality. As for the health benefits, the reductionin mortality associated with physical activity and the reduction of air pollution, represent apotential positive economic impact of more than 140 million euros in 10 years for Portugal.In this sense, it is possible to conclude that more sustainable travel patterns and in which thebicycle assumes a more relevant position in urban mobility will have economic impacts, atleast in terms of health, energy, and environment.
La investigación sobre movilidad urbana sostenible ha puesto de relieve el valor de la bicicleta y sus beneficios económicos, sociales y medioambientales.A pesar del consenso sobre los aspectos positivos, el cambio de paradigma que permite afirmar la bicicleta como un medio de desplazamiento se enfrenta a muchos retos, especialmente en contextos donde raramente se utiliza. En Portugal, según el censo de 2011, solo el 0,5% de la población utiliza la bicicleta en su movilidad urbana diaria. Es en estecontexto que el proyecto BOOST ha desarrollado un roadmap para Ciudades Principiantes, que integra la estimación del valor económico potencial del uso de bicicleta, a escala local.Los resultados muestran que un aumento de alrededor del 2% del uso de bicicleta en 10años, en el conjunto de los municipios portugueses, puede corresponder a reducciones decostos anuales de más de 1,1 millones de euros en emisiones de CO2, a casi 25 millones deeuros en consumo de combustible, y 500 mil euros en calidad del aire. En la salud, la reducciónde la mortalidad asociada a la actividad física y la reducción de la contaminaciónatmosférica, representan un potencial impacto económico positivo de más de 140 millonesde euros en 10 años para Portugal. Así, es posible concluir que, modelos de desplazamientomás sostenibles y, en los que la bicicleta, asuma una posición más importante en la movilidadurbana, tendrán un impacto económico sustancial, al menos, en términos de salud, energía y ambiente.
A investigação sobre mobilidade urbana sustentável tem vindo a destacar o valor da bicicleta e os seus benefícios económicos, sociais e ambientais. No entanto, apesar do consenso quanto aos aspetos positivos, a mudança de paradigma que permita afirmar a bicicleta como meio de deslocação enfrenta desafios, principalmente em contextos onde é pouco utilizada. Em Portugal, segundo os Censos 2011, apenas 0,5% da população usa a bicicleta na sua mobilidade urbana diária. É neste contexto que o projeto BOOST desenvolveu um Roteiro para Cidades Principiantes que integra a estimativa do potencial valor económico da bicicleta, à escala local. Os resultados mostram que um aumento de cerca de 2% da quota modal da bicicleta em 10 anos, na globalidade dos municípios portugueses, pode corresponder a reduções de custos anuais superiores a 1,1 milhões de euros nas emissões de CO2, a quase 25 milhões de euros no consumo de combustível e a 500 mil euros na qualidade do ar. Quanto aos benefícios na saúde, a redução da mortalidade associada à atividade física e à redução da poluição atmosférica, representam um impacto económico positivo potencial superior a 140 milhões de euros em 10 anos para Portugal. Neste sentido, é possível concluir que padrões de deslocação mais sustentáveis e em que a bicicleta assuma uma posição de maior relevância terá um impacto económico substancial, pelo menos ao nível da saúde, da energia e ambiente.
Databáze: OpenAIRE