Mortalidade em doentes com Sars-Cov-2 em cuidados intensivos: fatores preditivos
Autor: | Patrício, Helder, Machado , Tiago, Pereira , Ana Catarina, Figueiredo, Elisabete, Cunha, Madalena |
---|---|
Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2023 |
Předmět: | |
Zdroj: | Servir; No. 05 (2023): Serie 2, n.º 5; e29944 Servir; N.º 05 (2023): Serie 2, n.º 5; e29944 |
ISSN: | 0871-2379 2184-5697 |
DOI: | 10.48492/servir0205 |
Popis: | Introduction: Worldwide, more than 750 million people have been diagnosed with COVID-19 and nearly 7 million have died. About 80% of those infected are asymptomatic or have only mild symptoms and 6% to 10% require admission to an intensive care unit, where the mortality rate is high (between 30-50%). Objective/s: To determine the factors influencing mortality in patients hospitalized with SARS-Cov-2 in intensive care at the Tondela-Viseu Hospital Center. Methods: This is a descriptive, retrospective and correlational cross-sectional cohort study in a non-probabilistic convenience sample of 143 patients with SARS-Cov-2 admitted to intensive care at a central hospital in central Portugal, from 03/17/2020 to 08/31/2021. Results: The mortality rate was 32.9%, being higher at older ages. The existence of comorbidities was not a predictor of mortality. At the time of admission to the intensive care unit, most individuals were hospitalized (70.6%). The need for invasive mechanical ventilation and the presence of bacterial infections proved to be predictors of higher mortality. The Sequential Organ Failure Assessment, the Simplified Acute Physiology Score and the Acute Physiology And Chronic Health Evaluation were good instruments for predicting mortality. On the other hand, the existence of associated comorbidities was not a predictor of mortality. Conclusion: The need for continuous monitoring of associated risk factors (need for IMV and presence of bacterial infections) is evidenced in order to better manage their association with increased mortality. This evaluation should be carried out by specialized professionals with in-depth scientific knowledge in the area of intervention. Introducción: En todo el mundo, más de 750 millones de personas han sido diagnosticadas con COVID-19 y casi 7 millones han muerto. Alrededor del 80% de los infectados son asintomáticos o tienen solo síntomas leves y del 6% al 10% requieren ingreso en una unidad de cuidados intensivos, donde la tasa de mortalidad es alta (entre 30-50%). Objetivo/s: Determinar los factores que influyen en la mortalidad en pacientes hospitalizados con SARS-Cov-2 en cuidados intensivos en el Centro Hospitalario Tondela-Viseu. Métodos: Se trata de un estudio de cohorte descriptivo, retrospectivo y transversal correlacional en una muestra de conveniencia no probabilística de 143 pacientes con SARS-Cov-2 ingresados en cuidados intensivos en un hospital central del centro de Portugal, del 17/03/2020 al 31/08/2021. Resultados: La tasa de mortalidad fue del 32,9%, siendo mayor en edades más avanzadas. La existencia de comorbilidades no fue un predictor de mortalidad. En el momento de la admisión en la unidad de cuidados intensivos, la mayoría de los individuos estaban hospitalizados (70,6%). La necesidad de ventilación mecánica invasiva y la presencia de infecciones bacterianas demostraron ser predictores de una mayor mortalidad. La Sequential Organ Failure Assessment, la Simplified Acute Physiology Score y la Acute Physiology And Chronic Health Evaluation fueron buenos instrumentos para predecir la mortalidad. Por otro lado, la existencia de comorbilidades asociadas no fue un predictor de mortalidad. Conclusión: Se evidencia la necesidad de un monitoreo continuo de los factores de riesgo asociados (necesidad de VMI y presencia de infecciones bacterianas) para manejar mejor su asociación con el aumento de la mortalidad. Esta evaluación debe ser realizada por profesionales especializados con un profundo conocimiento científico en el área de intervención. Introdução: Em todo o mundo, mais de 750 milhões de pessoas foram diagnosticadas com COVID-19 e quase 7 milhões faleceu. Cerca de 80% das infetadas são assintomáticas ou têm apenas sintomatologia ligeira e 6% a 10% têm necessidade de internamento numa unidade de cuidados intensivos, onde a taxa de mortalidade é elevada (entre 30-50%). Objetivo/s: Determinar os fatores influenciadores da mortalidade nos doentes internados com Sars-Cov-2 em cuidados intensivos, no Centro Hospitalar Tondela-Viseu. Métodos: Estudo descritivo, retrospetivo e correlacional, em coorte transversal, numa amostra não probabilística por conveniência de 143 doentes com Sars-Cov-2 internados nos cuidados intensivos de um hospital central da zona centro de Portugal, no período de 17/03/2020 a 31/08/2021. Resultados: A taxa de mortalidade foi de 32.9%, sendo superior em idades mais elevadas. A existência de comorbilidades não se revelou preditora da mortalidade. Aquando da admissão na unidade de cuidados intensivos, a maior parte dos indivíduos foram provenientes do internamento (70.6%). A necessidade de ventilação mecânica invasiva e a presença de infeções bacterianas revelaram-se fatores preditores de maior mortalidade. O Sequential Organ Failure Assessment, a Simplified Acute Physiology Score e a Acute Physiology And Chronic Health Evaluation constituíram bons instrumentos de predição da mortalidade. Por outro lado, a existência de comorbilidades associadas não se revelou preditor da mortalidade. Conclusão: Evidencia-se a necessidade de monitorização contínua dos fatores de risco associados (necessidade de VMI e presença de infeções bacterianas) de forma a melhor gerir a sua associação com o aumento da mortalidade. Esta avaliação deve ser realizada por profissionais especializados, com conhecimentos científicos aprofundados na área de intervenção. |
Databáze: | OpenAIRE |
Externí odkaz: |