Desmatamento em assentamentos da reforma agrária em Minas Gerais - Brasil

Autor: Durante, Luciane Cleonice, Cesar Venere, Paulo, DALANORA, GISELI, Carmem Rossetto, Onélia, da Silva Rabêlo, Olivan, Florentino da Silva, Raoni
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2022
Zdroj: E&S Engineering and Science; v. 10 n. 3 (2021): E&S Engineering and Science | Agosto-Dezembro (2021); 14-25
E&S Engineering and Science; Vol. 10 No. 3 (2021): E&S Engineering and Science |August-December (2021); 14-25
E&S Engineering and Science; Vol. 10 Núm. 3 (2021): E&S Engineering and Science | Agosto-Diciembre (2021); 14-25
ISSN: 2358-5390
DOI: 10.18607/ES2021103
Popis: Agrarian reform settlements are an alternative to land deconcentration, aiming at socioeconomic and environmental sustainability in rural areas, based on the expropriation of unproductive areas or areas that do not fulfill their social function. In this process, areas with environmental liabilities are likely to be destined for agrarian reform, which translates into a challenge for the development and environmental management of rural settlements, which must conform to land use regulations. This paper aims to analyze deforestation in rural land reform settlements in Minas Gerais state, acording legal reserves areas provided before and after July 22, 2008, a milestone for the implementation of the Brazilian Forest Code. The sample consists of 31 rural settlements distributed in five mesoregions of Minas Gerais State, totaling 1288 lots. Data were collected under the RADIS/UFMT Project, from vectorizations, carried out based on satellite images from 2008 and 2018, obtaining the comparative mapping before and after the referred milestone. The results reveal that the surveyed settlements have environmental liabilities before the Forest Code milestone and, after this, there is no deforestation in the lots. As the forest restoration occurred before the milestone of responsibility of the public power, in the case of agrarian reform, it is concluded that the effective implementation of the Rural Environmental Registry (CAR) is necessary, as a mechanism to enable the restoration of deforested areas and recovery of environmental liabilities.
Los asentamientos de reforma agraria son una alternativa a la desconcentración territorial, que apunta a la sostenibilidad socioeconómica y ambiental de las zonas rurales, a partir de la expropiación de áreas improductivas o áreas que no cumplen con su función social. En este proceso, es probable que las áreas con pasivos ambientales sean destinadas a la reforma agraria, lo que se traduce en un desafío para el desarrollo y manejo ambiental de los asentamientos rurales, los cuales deben ajustarse a la normativa de ordenamiento territorial. Este trabajo tiene como objetivo analizar la deforestación en los asentamientos de reforma agraria rural en el estado de Minas Gerais, según las áreas de reservas legales proporcionadas antes y después del 22 de julio de 2008, un hito para la implementación del Código Forestal Brasileño. La muestra consta de 31 asentamientos rurales distribuidos en cinco mesorregiones del estado de Minas Gerais, totalizando 1288 lotes. Los datos fueron recolectados en el marco del Proyecto RADIS / UFMT, a partir de vectorizaciones, realizadas en base a imágenes satelitales de 2008 y 2018, obteniendo el mapeo comparativo antes y después del referido hito. Los resultados revelan que los asentamientos encuestados tienen pasivos ambientales antes del hito del Código Forestal y, posteriormente, no hay deforestación en los lotes. Como la restauración forestal ocurrió antes del hito de responsabilidad del poder público, en el caso de la reforma agraria se concluye que es necesaria la implementación efectiva del Registro Ambiental Rural (CAR), como mecanismo que posibilite la restauración de áreas deforestadas. y recuperación de pasivos ambientales.
Os assentamentos da reforma agrária são criados como alternativa para a desconcentração fundiária visando a sustentabilidade socioeconômica e ambiental no meio rural, a partir da desapropriação de áreas improdutivas ou que não cumprem sua função social. Nesse processo, são passíveis de serem destinadas à reforma agrária, áreas com passivos ambientais, o que se traduz em um desafio para o desenvolvimento e a gestão ambiental dos assentamentos rurais, que devem se adequar às normativas do uso do solo. Este artigo tem como objetivo analisar o desmatamento em assentamentos rurais da reforma agrária no estado de Minas Gerais, abordando as áreas de reservas legais previstas antes e depois de 22 de julho de 2008, marco temporal da implantação do Código Florestal Brasileiro. A amostra constitui-se em 31 assentamentos rurais distribuídos em cinco mesorregiões do Estado de Minas Gerais, totalizando 1288 lotes. Os dados foram coletados no âmbito do Projeto RADIS/UFMT, a partir das vetorizações, realizadas com base nas imagens de satélites de 2008 e 2016, obtendo-se o mapeamento comparativo antes e depois do referido marco temporal. Os resultados revelam que os assentamentos pesquisados possuem passivo ambiental antes do marco do Código Florestal e, que após este, não se verifica desmatamento nos lotes. Sendo a recomposição florestal ocorrida antes do marco temporal de responsabilidade do poder público, em se tratando da reforma agrária, conclui-se que se faz necessária a efetiva implementação do Cadastro Ambiental Rural (CAR), como mecanismo para viabilizar a recomposição das áreas desmatadas e recuperação do passivo ambiental.
Databáze: OpenAIRE