VENENO DA Bothrops jararacussu: DA TOXICIDADE AO POTENCIAL FARMACOLÓGICO

Autor: Agostinho Rodrigues, Guilherme, dos Santos Silva, Richardson, Freire Batista Filho, Glauciano, de Andrade Santos, Ingrid, Cabral Alves Neta, Teresinha, Oliveira Diógenes, Guilherme, Filho Castro Monteiro, Francinaldo, Raquel Araripe Lacerda, Luanny, Gomes de Araújo, Igor, Cristina Lima Nobre de Morais, Arlandia
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2022
Zdroj: Biodiversidade; v. 21 n. 4 (2022): REVISTA BIODIVERSIDADE
ISSN: 1677-874X
2177-1332
Popis: A Jararacuçu (Bothrops jararacussu) é uma víbora bastante venenosa e perigosa, sendo a 2ª maior serpente peçonhenta do Brasil. O presente estudo tem como objetivo, realizar uma revisão sistemática sobre o mecanismo tóxico, manifestações clínicas e o potencial farmacológico do veneno da Bothrops jararacussu. Trata-se de um estudo de caráter descritivo, de revisão sistemática. Realizado no período de março a maio de 2022, utilizando-se as bases de dados SCIELO e PUBMED. As palavras chaves para busca foram: Bothrops jararacussu e jararacuçu. Incluídos artigos publicados em 2018 a 2022, nos idiomas português e inglês e excluídos artigos repetidos, preprint e que não tinham correlação. Após a seleção dos artigos as informações foram organizadas em tabelas. No presente estudo foram incluídos 14 artigos. Os artigos demonstram potenciais farmacológicos de substâncias isoladas do veneno da B. jararacussu. O veneno de serpentes envolve uma complexa mistura de substâncias orgânicas e inorgânicas. Nas espécies de jararacas, especificamente, tem-se mais de 20 peptídeos e proteínas farmacologicamente ativos e envolvidos nos sintomas tóxicos de acidentes com esses animais. Em estudos foram observadas atividades farmacológicas das substâncias isoladas do veneno da B. jararacussu. Concluímos que substâncias presentes no veneno da espécie Bothrops jararacussu apresentam potencial farmacológico para o tratamento de diversas doenças, entre elas, alguns tipos celulares de cânceres, atividade antileishmania, antimicrobiana e candidata ao tratamento para o combate a COVID-19.
Databáze: OpenAIRE