NA POLÊMICA DE 'O INSTANTE' A IGREJA TEM SALVAÇÃO? : (Søren Kierkegaard e Hans Küng)

Autor: VALLS, ÁLVARO
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2021
Předmět:
Zdroj: Brazilian Journal for Philosophy of Religion; Vol. 7 No. 1 (2020): Dossiê Religião e Esfera Pública; 8-25
Revista Brasileña de Filosofía de la Religión; Vol. 7 Núm. 1 (2020): Dossiê Religião e Esfera Pública; 8-25
Revista Brasileira de Filosofia da Religião; v. 7 n. 1 (2020): Dossiê Religião e Esfera Pública; 8-25
ISSN: 2358-8284
Popis: The Moment, finally translated into Portuguese from Danish, brings the ironic and caustic, Kierkegaardian controversywith the official Denmark church, which was denounced as turnedinto something mundane, childish, clerical and with nothing to dowith the “NT Christianity” anymore. This paper aims to make true the promised “catastrophe”, postponed to after the Bishop ofMynster’s death and Martensen’s election. – By means of distinguishing between Christendom (a cultural and geographic phenomenon); Christianity (the existential message), and Christicity(the authentic Christian way to be), those pamphlets had a strongimpact in Germany in dissident pastors like the translator Chr.Schrempf and – thanks to the volume Angriff auf die Christenheit(1896) and to the tome 12 of Kierkegaards Werke – they stimulated the works of Jaspers, Heidegger, Adorno, Barth, Bultmann and Tillich. In order to illustrate the up-to-dateness of the questions and the Socratic method of the polemicist, we have cross-checked this now translated work with the one written by the Swiss, ecumenical catholic theologian Hans Küng: Does the church have salvation? While they discuss religion in the public sphere, both authors criticise “Christendom” by defending an authentic Christianity.
O Instante (1854-55), afinal traduzido do dinamarquês e publicado, contém a polêmica kierkegaardiana, irônica e mordaz, contra a igreja oficial da Dinamarca, denunciada como mundanizada, infantilizada, clericalizada e sem nada a ver com “o Cristianismo do NT”. Este jornal, que Kierkegaard distribuiu pelas ruas até vésperas de sua morte, busca realizar a prometida “catástrofe”, postergada até depois da morte do Bispo Mynster e eleição de Martensen. – Com a distinção entre cristandade (fenômeno geográfico e cultural); cristianismo (mensagem existencial); e cristicidade (o autêntico ser-cristão) tais panfletos repercutiram na Alemanha, em pastores dissidentes, como o tradutor Chr. Schrempf e, graças ao volume Angriff auf die Christenheit (1896) e ao Tomo 12 das Kierkegaards Werke, estimularam as obras de Jaspers, Heidegger e Adorno, de Barth, Bultmann e Tillich. – Para ilustrar a atualidade das questões e a metodologia socrática do polemista, cotejamos a obra ora traduzida com a que o teólogo católico ecumênico suíço Hans Küng escreveu: A Igreja tem salvação? Discutindo a religião na esfera pública (doutrinação infantil, clericalismo, pedofilia, poder político, mentalidade absolutista, imperial e machista, entre outros temas), ambos os autores (diferentemente de Feuerbach ou Nietzsche) criticam a “cristandade” defendendo um cristianismo autêntico.
Databáze: OpenAIRE