Tradu-Tizar: A Tradução enquanto Resistência e Subversão
Autor: | Gorovitz, Sabine, Ferreira, Alice Maria Araújo |
---|---|
Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2021 |
Předmět: | |
Zdroj: | Belas Infiéis; Vol. 10 No. 4 (2021): Tradução enquanto resistência e subversão; 01-18 Belas Infiéis; v. 10 n. 4 (2021): Tradução enquanto resistência e subversão; 01-18 |
ISSN: | 2316-6614 |
DOI: | 10.26512/belasinfieis.v10.n4.2021.4 |
Popis: | This article introduces the issue Translation as a Resistance and Subversion of the journal Belas infiéis, starting from a dialogue around translation as a political action to correct linguistic and socio-cultural asymmetries, built by centuries of domination of one community over another. These unequal relations between languages form the backdrop to a broader discussion that puts linguistic rights into perspective, suggesting a reflection on the rights of translation: the right to be translated, the right to translate and the right to translate. As a process of textual reallocation from which other meanings emerge, translation provides new spaces for subjectivation and dialogue. It illustrates and manifests contact, confrontation and conflict - of languages, speakers, norms and perceptions of the world. Thus, new engagements emerge from the circulation of voices that translation provides. On a supranational scale, it establishes itself sometimes as a resource for the visibility of languages and texts made historically invisible, promoting linguistic diversity, sometimes as an agent of linguistic and cultural homogenization. Therefore, the discussion is extended to the ethics of translation, an inseparable question from the political issues it raises, since these are relationships that are at stake. Este artigo introduz o número Tradução como resistência e subversão da revista Belas infiéis, partindo de um diálogo em torno da tradução como ação política de correção de assimetrias linguísticas e socioculturais, construídas por séculos de dominação de uma comunidade sobre outra. Essas relações desiguais entre línguas formam o pano de fundo de uma discussão maior que coloca em perspectiva os direitos linguísticos, sugerindo uma reflexão sobre os direitos de tradução: o direito a ser traduzido, o de se traduzir e o de traduzir. Como um processo de realocação textual do qual emergem outros significados, a tradução confere novos espaços para a subjetivação e o diálogo. Ela ilustra e manifesta o contato, o confronto e o conflito - de línguas, falantes, normas e percepções do mundo. Assim, novos engajamentos emergem da circulação das vozes que a tradução proporciona. Em uma escala supranacional, se estabelece ora como um recurso de visibilidade de línguas e textos tornados historicamente invisíveis, promovendo diversidade linguística, ora como agente de homogeneização linguística e cultural. Por isso, amplia-se a discussão à ética da tradução, questão inseparável das questões políticas que levanta, já que são relações que estão em jogo. |
Databáze: | OpenAIRE |
Externí odkaz: |