Utilidade e Racionalidade na Economia Neoclássica: Uma Interpretação Grangeana da Teoria da Utilidade Esperada e da Hipótese das Expectativas Racionais
Autor: | Paes Müller, Leonardo André |
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Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2020 |
Předmět: | |
Zdroj: | Journal of Modern and Contemporary Philosophy; Vol. 8 No. 1 (2020): Dossiê "Formas da Razão"; 175-200 Revista de Filosofia Moderna e Contemporânea; Vol. 8 Núm. 1 (2020): Dossiê "Formas da Razão"; 175-200 Revista de Filosofia Moderna e Contemporânea; v. 8 n. 1 (2020): Dossiê "Formas da Razão"; 175-200 |
ISSN: | 2317-9570 |
DOI: | 10.26512/rfmc.v8i1 |
Popis: | Utility theory is the foundations of the marginalism that grounds neoclassical economics. From its inception, in the 1870’s, it’s been through many transformations: it began as hedonistic (Jevons), acquired ordinalist features (Pareto), radicalized by mid-twentieth century, reaquired some cardinalist properties (von Neumann and Morgenstern) and became expected utility (Savage) and unfold the hypothesis of rational expectations (Muth and Lucas). In this historical development, utility and its associated notion of rationality were stripped of all psychological content, became inextricable of probability reasoning and forward looking. However, they remained as the cornerstone of neoclassical economics which went through important transformations mirroring the chances in its base concepts. The interpretation is based on Gilles-Gaston Granger’s conceptual scheme, allowing us to discuss up to what point the generalization of the rational expectations hypothesis by Lucas can be seen as a regression in relation to von Neumann and Morgesntern’s theory. A teoria da utilidade é o fundamento do marginalismo que serve de base à teoria neoclássica. Desde suas origens, na década de 1870, ela passou por diversas transformações: um início hedonista (Jevons), adquiriu contornos ordinalistas (Pareto) que foram radicalizados em meados do século XX, viu a retomada da cardinalidade (von Neumann e Morgenstern), a formulação da teoria da utilidade esperada (Savage) e da hipótese das expectativas racionais. Nesse desenvolvimento histórico, a utilidade e a noção de racionalidade a ela associada foram esvaziadas de qualquer conteúdo psicológico, tornaram-se indissociáveis de cálculos probabilísticos e voltaram-se para o futuro, mas se mantiveram sempre como a pedra fundamental da teoria neoclássica. Essa última, como não poderia deixar de ser, alterou-se profundamente em consonância a essas transformações em seu conceito de base. A interpretação proposta está baseada no arcabouço conceitual de Gilles-Gaston Granger. |
Databáze: | OpenAIRE |
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