AFETO E PARADOXO: ALGUMAS REFLEXÕES SOBRE
Autor: | Webb, Carson |
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Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2022 |
Předmět: | |
Zdroj: | Brazilian Journal for Philosophy of Religion; Vol. 8 No. 1 (2021): Dossier Kierkegaard and the Philosophy of Religion; 11-48 Revista Brasileña de Filosofía de la Religión; Vol. 8 Núm. 1 (2021): Dossier Kierkegaard y la filosofía de la religión; 11-48 Revista Brasileira de Filosofia da Religião; v. 8 n. 1 (2021): Dossiê Kierkegaard e a Filosofia da Religião; 11-48 |
ISSN: | 2358-8284 |
Popis: | Few of us regard joy as an especially daring act, yet this is how we find Kierkegaard thinking of it in early 1853. This paper situates Kierkegaard’s “dare to rejoice” as a theological alternative to the solipsism of modernity’s “mirror of happiness,” which developed from late medieval thought and lives on in the ethical torpor of some contemporary theories of affect. This alternative, only briefly outlined here, is rooted in a theological ontology of paradox that gives to affect its real significance. The result is an audacious joy that enabled Kierkegaard to rejoice not only in his own suffering but also, perhaps even more remarkably, in the happiness of others—a joy I also see expressed in the traumatic life of a Congolese refugee I came to know. Poucos de nós consideram a alegria como um atoespecialmente ousado, mas é assim que encontramos Kierkegaardpensando no início de 1853. Este artigo situa o “ousar alegrar-se”de Kierkegaard como uma alternativa teológica ao solipsismo do“espelho da felicidade” da modernidade que se desenvolveu a partirdo pensamento medieval tardio e subsiste no torpor ético dealgumas teorias contemporâneas do afeto. Esta alternativa, aquiapenas brevemente esboçada, está enraizada em uma ontologiateológica do paradoxo que dá ao afeto o seu real significado. Oresultado é uma alegria audaciosa que permitiu a Kierkegaard sealegrar não apenas no seu próprio sofrimento, mas também, talvezainda mais notavelmente, com a felicidade dos outros – uma alegriaque também vejo expressada na vida traumática de um refugiadocongolês que conheci. |
Databáze: | OpenAIRE |
Externí odkaz: |