Ensino de Artes:: a monocultura e o sonho
Autor: | Bedeschi Faria, Tales |
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Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2022 |
Předmět: | |
Zdroj: | Revista VIS: Revista do Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais; v. 20 n. 2 (2021): Dossiê: Arte Indígena Contemporânea; 57-83 |
ISSN: | 1518-5494 2447-2484 |
DOI: | 10.26512/vis.v20i2 |
Popis: | The history of the absence of indigenous arts in the Brazilian formal education curriculum goes back to the political foundations that guided the occupation of the land in the Brazilian territory. The installation of large monoculture estates meets the implementation of the Imperial Academy of Fine Arts as they operate on the importation of European models and the elimination of diversity. Does this secular logic still sustain our Arts classes? Teachers at indigenous schools are pioneers in this debate and inspire decolonizing strategies in the monoepistemic school. The proposal of finding the place of dreams, by Ailton Krenak, in association with the thought of other authors, indigenous and non-indigenous, illuminate necessary questions for Art teachers engaged in working indigenous arts in the classroom. A história da ausência das artes indígenas no currículo do ensino formal remonta os fundamentos políticos que orientaram a ocupação do solo no território brasileiro. A instalação de grandes latifúndios de monocultura se encontra com a implementação da Academia Imperial de Belas Artes, no momento em que operam na importação de modelos europeus e na eliminação da diversidade. Até que ponto essa lógica secular ainda sustenta nossas aulas de Artes? Os professores das escolas indígenas, pioneiros nesse debate, inspiram estratégias descolonizantes na escola monoepistêmica. A proposta de encontrar o lugar dos sonhos, de Ailton Krenak, em associação com o pensamento de outros autores, indígenas e não indígenas, ilumina perguntas necessárias para os professores de Arte engajados em trabalhar as artes indígenas em sala de aula. |
Databáze: | OpenAIRE |
Externí odkaz: |