ABRINDO CAMINHOS EM FILOSOFIA DA RELIGIÃO PELA INCORPORAÇÃO DE TRADIÇÕES AFRO-BRASILEIRAS

Autor: Porcher, José Eduardo
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2022
Předmět:
Zdroj: Brazilian Journal for Philosophy of Religion; Vol. 8 No. 2 (2021): Dossiê Religiosidade dos Povos Originários e Afro-Brasileiros; 72-82
Revista Brasileña de Filosofía de la Religión; Vol. 8 Núm. 2 (2021): Dossiê Religiosidade dos Povos Originários e Afro-Brasileiros; 72-82
Revista Brasileira de Filosofia da Religião; v. 8 n. 2 (2021): Dossiê Religiosidade dos Povos Originários e Afro-Brasileiros; 72-82
ISSN: 2358-8284
Popis: From an analysis of the two main African traditions inBrazil, candomblé and umbanda, some questions for thePhilosophy of Religion are suggested. Among them, that thisdiscipline needs to review its methodology to embrace Otherreligious traditions and that studying them contributes to illuminatethe Philosophy of Religion itself. Throughout the article, I will dothis by pointing out that the ritual practices, oral traditions andethnographies of candomblé and umbanda can open paths toseveral methodological, epistemological, and metaphysical debatesin the Philosophy of Religion. In order to achieve this purpose, Iwill gesture in the direction of two recommendations: the firstconsists in employing dense descriptions to facilitate more richlycontextualised understandings of religious phenomena; the secondis to understand rituals as properly cognitive endeavours.Keywords: Candomblé; Umbanda; Mediumship; Sacrifice; DenseDescription; Cognitive Prosthesis.
Com foco nas duas principais tradições de matiz africano no Brasil, o candomblé e a umbanda, sugero que essas tradições suscitam questões específicas e envolventes para a filosofia da religião, que a disciplina precisa rever sua metodologia para abarcá-las, e que o contato entre esses mundos até então isolados pode iluminar o estudo de ambos. Farei isso apontando que práticas rituais, tradições orais e etnografias do candomblé e da umbanda podem abrir caminhos para debates metodológicos, epistemológicos e metafísicos em filosofia da religião. Para esse fim, gesticularei na direção de duas recomendações: a primeira trata-se de empregar descrições densas para facilitar compreensões mais ricamente contextualizadas dos fenômenos religiosos; a segunda trata-se de entender rituais como empreendimentos propriamente cognitivos. 
Databáze: OpenAIRE