La relación padre e hijo definida por el síndrome de Down en O filho eterno y Mallko y papá

Autor: Cortez, Mariana, Fellini, Dinéia Ghizzo Neto, Bogoni, Rosangela Marcilio
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2018
Zdroj: Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea; n. 54 (2018): Outras alteridades-Alessandra Santana Soares e Barros e Gislene Maria Barral L. F. Silva (Org.); 157-174
ISSN: 1518-0158
2316-4018
Popis: A literatura, como observa o narrador da obra O filho eterno, de Cristóvão Tezza, não trouxe à cena protagonistas com síndrome de Down. Personagens com essa síndrome quase nunca foram retratados nas narrativas literárias. Diante dessa constatação, o presente artigo tem como finalidade fazer a aproximação de duas obras literárias contemporâneas: O filho eterno, do autor brasileiro Cristóvão Tezza (2007), e Mallko y papá, de autoria do argentino Gusti Rosemffet (2016). O objetivo do artigo é evidenciar a temática da relação entre os pais e seus filhos com síndrome de Down para entender como ela metaforiza o processo social de aceitação da diferença. O referencial teórico utilizado será Bakhtin (1979, 2003), para refletir acerca do tempo e do espaço da enunciação; Perrone-Moisés (2016), para compreender as implicações do gênero autoficção; e Gilbert (2017), que abrirá caminhos para pensar a representação da síndrome de Down em produções culturais.
Literature, as noted by the father character in the novel, O filho eterno by Cristovão Tezza, did not bring to the literary scene protagonists with Down syndrome. In light of this, the present article discusses two contemporary literary works: O filho eterno, by the Brazilian author Cristóvão Tezza (2007) and Mallko y papá, by the Argentine author Gusti Rosemffet (2016). Both works portray the daily lives of parents who have children with Down syndrome. The article underscores how the relationship between fathers and sons with Down syndrome emblematizes the social process of accepting difference. The theoretical references will be Bakhtin (1979; 2003), who will be used to reflect on the time and space of enunciation; Perrone-Moisés (2016), whose work will be employed to understand the implications of the auto-fictional genre; and Gilbert (2017), whose text will assist us in thinking about the representation of Down syndrome in cultural productions.
La literatura, como observa el padre de la obra O filho eterno, no presenta protagonistas con el Síndrome de Down. Los personajes con este síndrome casi nunca han sido retratados en las narrativas literarias. Desde esta constatación, el presente artículo tiene la finalidad de aproximarse a dos obras literarias contemporánea: O filho eterno (2007), del autor brasileño Cristóvão Tezza, y Mallko y papá (2016), del autor argentino Gusti Rosemffet. El objetivo es poner en evidencia la temática de la relación entre padre e hijo con Síndrome de Down para entender como ella metaforiza el proceso social de la aceptación de la diferencia. El marco teórico utilizado será Bakhtin (1979, 2003) para reflexionar acerca del tiempo y del espacio de la enunciación; Perrone-Moisés (2016) para comprender las implicaciones del género de auto ficción; y Gilbert (2017) que abrirá caminos para pensar la representación del Síndrome de Down en producciones culturales.
Databáze: OpenAIRE