Plato’s Apology as Forensic Oratory
Autor: | Tennant, John Roger |
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Přispěvatelé: | Stanford University |
Jazyk: | angličtina |
Rok vydání: | 2015 |
Předmět: | |
Zdroj: | Archai: Revista de estudos sobre as origens do pensamento ocidental; Revista Archai nº14 (janeiro, 2015); 39 Archai: Journal on the origins of Western thought; Revista Archai nº14 (janeiro, 2015); 39 |
ISSN: | 2179-4960 1984-249X |
DOI: | 10.14195/1984-249X_14 |
Popis: | This article recasts Plato’s Apology of Socrates as a piece of forensic oratory. By examining the rhetorical topoi utilized by Plato, I intend to demonstrate how Plato pushes the boundaries of the genre of forensic oratory toward the creation of a new discursive practice: philosophy. The article first examines the concept of “genre” in connection with forensic oratory. Drawing upon the work of Mikhail Bakhtin, Tzvetan Todorov, and Andrea Nightingale, the article establishes a consonance between these scholars’ conceptions of genre and what other scholars have defined as the “genre” of forensic oratory. The article then takes up the question of why Plato’s Apology traditionally has been excluded from this genre. I argue that certain views concerning the presumed historicity of speeches awarded the label of “forensic oratory” need to be reexamined, as there is no clear evidence that the Athenians required historical accuracy of the speeches we now classify as forensic oratory. By removing the requirement of historicity, we gain a more accurate picture of what constitutes forensic oratory and why Plato’s Apology deserves membership in this genre. The article then examines in detail various rhetorical topoi in the Apology. I argue that by manipulating and reworking such topoi, Plato expands and redefines the genre of forensic oratory to include the new discursive practice of philosophy. The article reveals how Plato’s redefinition of the boundaries of forensic oratory transformed a criminal defendant’s speech in a court of law into the sine qua non of the philosopher and the philosophic life. Este artigo reinterpreta a Apologia de Sócrates de Platão como uma peça de oratória forense. Examinando os topoi retóricos utilizados por Platão, procuro demonstrar como Platão impulsiona os limites do gênero forense da oratória rumo à criação de uma nova prática discursiva: a filosofia. Inicialmente, o artigo examina o conceito de “gênero” em conexão com a oratória forense. Esboçado a partir do trabalho de Mikhail Bakhtin, Tzvetan Todorov e Andrea Nightingale, o artigo estabelece uma consonância entre as concepções de “gênero” destes eruditos e aquilo que outros especialistas definiram como “gênero oratório forense”. Em seguida, o artigo levanta a questão da razão de a Apologia de Platão tradicionalmente ter sido excluída deste gênero. Argumento que certas visões concernentes à presumida historicidade de discursos consignados à “oratória forense” precisam ser reexaminadas, já que não há evidência clara de que os atenienses requeressem acurácia histórica de discursos que ora classificamos como “oratória forense”. Ao remover a exigência de historicidade, obtemos um quadro mais preciso do que constitui a oratória forense e da razão de a Apologia de Platão merecer inclusão neste gênero. Por conseguinte, o artigo examina detalhadamente vários topoi retóricos da Apologia. Argumento que, mediante a manipulação e remodelação de tais topoi, Platão expande e redefine o gênero da oratória forense para incluir a nova prática discursiva da filosofia. O artigo revela como a redefinição platônica dos limites da oratória forense transformaram um discurso de defesa criminal em tribunal jurídico na condição sine qua non do filósofo e da vida filosófica |
Databáze: | OpenAIRE |
Externí odkaz: |