Ecolinguística: um enquadramento conceitual
Autor: | Bang, Jørgen Christian, Døør, Jørgen |
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Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2015 |
Zdroj: | Ecolinguística: Revista brasileira de ecologia e linguagem (ECO-REBEL); v. 1 n. 2 (2015); 84-103 |
ISSN: | 2447-7052 |
Popis: | Linguistics and applied linguistics have tried to show themselves as neutral, like natural sciences. Here, language and linguistics are evaluated as part of social activity constituting and being constituted by social praxis, inside a meaning process based on values. Social praxis is made up of various nuclear contradictions: culture-nature, private-public, city-country. Ecolinguistics is part of critical applied linguistics which focuses the ways language and linguistics are involved in the ecological crisis. It is a theory of language which is both partisan and objective. This dialectic model of language includes a semantic matrix, which explains the diverse types of meaning. It is a dialogic model which, as a matter of fact, is not ‘duologic’ as traditional models. It includes a third participant, i.e., S1, S2, S3. All this from the bio-logic, socio-logic, and ideo-logic dimension. Reference comprises the lexical, anaphoric and deictic dimension. Our ecologic and dialectic theory of language is a critique to the culture which produces the ecologic crisis and to its traditional theories of language. The essay ends by analyzing two legal texts about organic production. A linguística e a linguística aplicada têm tentado se apresentar como neutras, tentando imitar as ciências naturais. A linguagem e a linguística são avaliadas como parte da atividade social, constituídas por e constituindo a práxis social, como parte de um processo significativo que se baseia em valores. A práxis social é constituída por várias contradições nucleares, comocultura-natureza,privado-público, cidade-campo. A ecolinguística é a parte da linguística aplicada crítica que focaliza as maneiras pelas quais a linguagem e a linguística são envolvidas na crise ecológica. Ela é uma teoria crítica de linguagem e é tanto partidária quanto objetiva. Esse modelo dialético de linguagem inclui também uma matriz semântica, que explicita os diversos tipos de significado. Ele inclui ainda o modelo dialógico que, na verdade, não é 'duológico' como os modelos tradicionais, mas inclui um terceiro participante, vale dizer, ele compreende sujeito 1 (S1), sujeito 2 (S2) e sujeito 3 (S3). Tudo deve ser encarado da perspectiva das dimensões bio-lógica, sócio-lógica e ideo-lógica. A referência compreende as dimensões lexical, anafórica e dêitica. A nossa teoria ecológica e dialética de linguagem e de linguística é uma crítica tanto da cultura que produz a crise ecológica quanto das suas teorias tradicionais de linguagem. O artigo termina com a análise de dois textos legais sobre a produção orgânica.   |
Databáze: | OpenAIRE |
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