Capitalismo e insostenibilidad: medio ambiente, mercancía y humanidad

Autor: Monerat, Julio Cesar Pereira
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2022
Předmět:
Zdroj: SER Social; Vol. 24 No. 50 (2022): Questão Social e Serviço Social; 136-157
SER Social; Vol. 24 Núm. 50 (2022): Questão Social e Serviço Social; 136-157
SER Social; v. 24 n. 50 (2022): Questão Social e Serviço Social; 136-157
ISSN: 1415-6946
2178-8987
DOI: 10.26512/sersocial.v24i50
Popis: Two major axes have guided the contemporary environ- mental debate: one that makes it from an a-historical perspective in which a generic humanity is related to the nature from which it is di- chotomously separated and another in which a historical and socially contextualized approach is privileged. Despite the differences, both approach the main theme: the question of limits. More specifically, both axes end up restricting their critical reach to the debate about the limits external to capitalism. We propose to make explicit the unsus- tainability of capital from its own internal limits in two closely linked dimensions: an economic unsustainability that manifests itself in cri- ses of overproduction and a human unsustainability that is based on the fetishism of commodity. These two dimensions reveal to us that criticism, in order to be effective, instead of addressing the limits ex- ternal to capital, must focus on the limits that are set by the immanent and contradictory logic of capital.
Dois grandes eixos têm pautado o debate ambiental contem- porâneo: um que o faz de uma perspectiva a-histórica em que uma humanidade genérica relaciona-se com a natureza da qual é dicoto- micamente separada, e outro no qual se privilegia uma abordagem histórica e socialmente contextualizada. Apesar das diferenças, ambos aproximam-se no tema de fundo: a questão dos limites. Mais especifi- camente, ambos os eixos acabam por restringir seu alcance crítico ao debate sobre os limites externos ao capitalismo. Propomos a explici- tação da insustentabilidade do capital a partir de seus próprios limites internos em duas dimensões intimamente vinculadas: uma insusten- tabilidade econômica que se manifesta nas crises de superprodução e uma insustentabilidade humana que se fundamenta no fetichismo da mercadoria. Essas duas dimensões revelam-nos que a crítica, paraser efetiva, ao invés de dirigir-se aos limites externos ao capital, deve concentrar-se nos limites que são postos pela lógica imanente e contraditória do capital.
Databáze: OpenAIRE