Sou eu este patrimônio? : Reflexões críticas acerca da masculinidade hegemônica nos museus e patrimônios goianos

Autor: Tavares, Leonardo, Azevedo de Moraes Wichers, Camila
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2022
Předmět:
Zdroj: Museologia & Interdisciplinaridade; v. 11 n. 21 (2022): Dossiê: Museus e Museologia LGBT+; 264-279
ISSN: 2238-5436
DOI: 10.26512/museologia.v11i21
Popis: This article, four-hand sewn, activates the concept of hegemonic masculinity, imbricated with coloniality, for the analysis of the museum and cultural heritage field in the state of Goiás, Brazil, with a focus on the capital Goiânia. The application starts from the dialogue between a cis woman and a cis gay man, and the analysis was based on the homosexual perspective. Museums and cultural heritage discourses impose themselves as official memory of the Nation-State, a normative memory, serving a specific audience, ordered by the heterosexual matrix. The subjects governed by the norm, and controlled by it, develop narratives among themselves that justify the control of history and memory, intertwined with gender and sexuality, thus causing nausea and social malaise to bodies that distance themselves from the constructed norm.
Ese articulo, hecho a cuatro manos, acciona el concepto de la masculinidad hegemonica, imbricado con la colonialidad, para analizar el campo de los museos y el patrimonio cultural de Goiás, Brasil, enfocando en su capital, Goiânia. La aplicación parte del diálogo entre una mujer cis y un hombre cis gay, siendo que el análisis baseado en la homosexualidad impulsiono la pesquisa. Los discursos del museo y del patrimonio se imponen como memoria oficial del Estado, una memoria normativa, atendiendo a un publico especifico, heterosexual. Los sujetos regidos por la norma desarrollan entre si narrativas que justifican ordenes sociales para el control de la história y de la memoria, entrelazadas con genero y sexualidad, produciendo asi, nauseas y un mal estar social a los cuerpos que se la alejaron de la heteronormatividad  
Esse artigo, tecido a quatro mãos, aciona o conceito de masculinidade hegemônica, imbricado com a colonialidade, para a análise do campo museal e patrimonial do estado de Goiás, com foco na capital goiana. A aplicação parte do diálogo entre uma mulher cis e um homem cis gay, sendo que a análise situada a partir da sexualidade deste último, a ótica homossexual, impulsionou a pesquisa. Os discursos museais e patrimoniais se impõem como memória oficial do Estado-Nação, uma memória normativa, atendendo um público específico, ordenado pela matriz heterossexual. Os sujeitos regidos pela norma desenvolvem entre si narrativas que justificam ordens sociais para o controle da história e da memória, entrelaçadas com gênero e sexualidade, causando, assim, náuseas e um mal-estar social aos corpos que se distanciam da norma construída.
Databáze: OpenAIRE