Adolescentes, criminalidade e o poder simbólico estatal (re) produtor da violência e do medo

Autor: Souza, Tatiana Lourenço Emmerich de
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2017
Předmět:
Zdroj: Unisul de Fato e de Direito: revista jurídica da Universidade do Sul de Santa Catarina; v. 8, n. 15 (2017); 107-118
ISSN: 2177-5303
2358-601X
Popis: It is an article made through a literature study, which aims to address the (re) production of violence generated by the State symbolic power and its relation to the increase in crime among young people, especially teenagers in conflict with the law. The inequality that remains between all levels of society, where only a minority enjoys “privileges” fundamental and most live below the existential minimum, reveals how these factors influence the growth of crime, since the state itself is the maintenance of class divisions not only through the capital but also the symbolic power, approached by Bourdieu, power that shows invisible and integrated into society, in order to generate a certain consensus, expressed by domination and power relations. At this juncture, children and adolescents at all times entering the educational partner systems but perpetrators end up as social enemies of fear, both in the macro sphere (the state - judiciary, police, etc.) and micro (society at large) power.
Trata-se de um artigo feito através de um estudo bibliográfico, que tem como objetivo abordar a (re) produção da violência gerada por meio do poder simbólico Estatal e sua relação com o aumento da criminalidade entre jovens, principalmente os adolescentes em conflito com a Lei. A desigualdade que permanece entre todos os níveis sociais, onde apenas uma minoria goza de “privilégios” fundamentais e a maioria vive abaixo do mínimo existencial, revela como estes fatores influenciam o crescimento da criminalidade, já que o próprio Estado faz a manutenção da divisão de classes não só através do capital, mas também pelo poder simbólico, abordado por Bourdieu, poder que se mostra invisível e integrado a sociedade, com o fim de gerar um determinado consenso, que se expressa pela dominação e por relações de poder. Nesta conjuntura, crianças e adolescentes a todo tempo ingressam nos sistemas sócio educativos, mas acabam como inimigos sociais perpetuadores do medo, tanto nas esferas macro (o Estado – Poder Judiciário, Policia, etc.) e micro (sociedade em geral) de poder.
Databáze: OpenAIRE