O padrão da rotura do supraespinal afeta os resultados do reparo artroscópico?

Autor: Eduardo Angeli Malavolta, Fernando Brandão Andrade-Silva, André Lange Canhos, Jorge Henrique Assunção, Mauro Emilio Conforto Gracitelli, Arnaldo Amado Ferreira Neto
Jazyk: angličtina
Rok vydání: 2021
Předmět:
Zdroj: Revista Brasileira de Ortopedia, Volume: 55, Issue: 6, Pages: 742-747, Published: 03 FEB 2021
Revista Brasileira de Ortopedia
Revista Brasileira de Ortopedia v.55 n.6 2020
Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT)
instacron:SBOT
Popis: Objective To evaluate the influence of the supraspinal tear pattern on the pre- and postoperative functional evaluations. Methods A retrospective cohort study comparing patients with supraspinatus crescent-shaped tears versus L- or U-shaped tears. We included patients undergoing complete supraspinatus arthroscopic repair. We did not include patients with subscapularis or infraspinatus repair, those submitted to open surgery, or those in whom only partial repair was achieved. The clinical scales used were the American Shoulder and Elbow Surgeons Standardized Shoulder Assessment (ASES) and the Modified-University of California at Los Angeles Shoulder Rating Scale (UCLA), which were applied 1 week before and 24 months after the procedure. Results We analyzed 167 shoulders (from 163 patients). In the preoperative period, the ASES scale was significantly higher in the crescent-shaped pattern (43.5 ± 17.6 versus 37.7 ± 13.8; p = 0.034). The UCLA scale followed the same pattern (15.2 ± 4.6 versus 13.5 ± 3.6; p = 0.028). In the postoperative period, however, there was no significant difference. According to the ASES scale, crescent-shaped tears scored 83.7 ± 18.7 points, and L- or U-shaped tears scored 82.9 ± 20.1 (p = 0.887). The values were 30.9 ± 4.9 and 30.5 ± 5.6 (p = 0.773) respectively, by the UCLA scale. Conclusion Crescent-shaped and L- or U-shaped supraspinatus tears have similar postoperative functional results. In the preoperative period, the functional results are superior in crescent-shaped tears. Resumo Objetivo Avaliar a influência do padrão da rotura do supraespinal nas avaliações funcionais pré e pós-operatória. Métodos Estudo de coorte retrospectivo, comparando pacientes com rotura do supraespinal em crescente versus em L ou U. Incluímos pacientes submetidos ao reparo artroscópico completo do supraespinal. Não incluímos pacientes com reparo dos tendões do subescapular ou infraespinal, aqueles submetidos a cirurgia aberta, ou aqueles nos quais foi obtido apenas o reparo parcial. As escalas clínicas utilizadas foram The American Shoulder and Elbow Surgeons Standardized Shoulder Assessment (ASES) e Modified-University of California at Los Angeles Shoulder Rating Scale (UCLA), aplicadas uma semana antes e 24 meses após o procedimento. Resultados Analisamos 167 ombros (de 163 pacientes). No pré-operatório, a escala da ASES demonstrou ser significativamente superior no padrão em crescente (43,5 ± 17,6 versus 37,7 ± 13,8; p = 0,034). A escala da UCLA teve o mesmo padrão (15,2 ± 4,6 versus 13,5 ± 3,6; p = 0,028). No pós-operatório, entretanto, não ocorreu diferença significativa. De acordo com a escala da ASES, roturas em crescente tiveram 83,7 ± 18,7 pontos, e as roturas em L ou U, 82,9 ± 20,1 (p = 0,887). Respectivamente, os valores foram de 30,9 ± 4,9 e 30,5 ± 5,6 (p = 0,773) pela escala da UCLA. Conclusão As roturas em crescente e em L ou U do supraespinal apresentam resultados funcionais pós-operatórios semelhantes. No pré-operatório, os resultados funcionais são superiores nas roturas em crescente.
Databáze: OpenAIRE