Contraception use and family planning inequalities among Brazilian women

Autor: Raquel Elias da, Trindade, Bárbara Barrozo, Siqueira, Thayane Fraga de, Paula, Mariana Santos, Felisbino-Mendes
Rok vydání: 2019
Předmět:
Zdroj: Cienciasaude coletiva. 26(suppl 2)
ISSN: 1678-4561
Popis: Brazil has shown a considerable decline in fertility rates in recent decades. However, sociodemographic differences still have a direct impact on access to family planning in the country.To estimate the prevalence of contraceptive use according to sociodemographic variables among Brazilian women in reproductive age.A cross-sectional study conducted with 17,809 women who have responded to the National Health Survey. We estimated the prevalence as well as the 95% confidence intervals and we used Pearson's chi-square test at a significance level of 5% to analyze differences between groups.More than 80% of the women reported to use some contraception method, the most used method was oral contraceptive (34.2%), followed by surgical (25.9%) and condoms (14.5%). Black/Brown, northerly, and low-educated women are more frequently sterilized, while white women, with higher schooling and those living in the south and southeast are the ones who use oral contraception and double protection the most.Despite the observed improvements, there was no decrease in the prevalence for not using any CM and there are inequalities in access to contraception in the country.O Brasil apresentou elevada queda de fecundidade nas últimas décadas. No entanto, diferenças sociodemográficas ainda impactam diretamente no acesso ao planejamento reprodutivo no país. O objetivo deste artigo é estimar a prevalência do uso de métodos contraceptivos (MC) de acordo com variáveis sociodemográficas entre mulheres brasileiras em idade reprodutiva. Trata-se de um estudo transversal que utilizou dados secundários de 17.809 mulheres que responderam à Pesquisa Nacional de Saúde. Estimou-se a prevalência com intervalos de 95% de confiança e utilizou-se o teste qui-quadrado de Pearson com nível de significância de 5%. Mais de 80% das mulheres relataram utilizar algum MC, sendo o contraceptivo oral o mais utilizado (34,2%), seguido dos cirúrgicos (25,9%) e das camisinhas (14,5%). As mulheres pretas/pardas, nortistas e com baixa escolaridade são mais esterilizadas, enquanto as brancas, com maior escolaridade e das regiões Sul e Sudeste são as que mais utilizam contraceptivo oral e dupla proteção. Apesar das melhorias observadas não houve diminuição da prevalência do não uso de MC e ainda existem desigualdades de acesso à contracepção no país.
Databáze: OpenAIRE