[Cuban experience in immunization, 1962-2016Experiência cubana em imunização, 1962-2016]

Autor: Lena López, Ambrón, Liudmila Ibelin Egües, Torres, Alina Pérez, Carreras, Belkys María Galindo, Santana, Miguel Ángel Galindo, Sardiña, Sonia Resik, Aguirre, Alina Tejeda, Fuentes
Rok vydání: 2017
Předmět:
Zdroj: Revista Panamericana de Salud Pública
ISSN: 1680-5348
Popis: The Immunization Program of Cuba was created in 1962 as a result of the political, economic and social transformations initiated in 1959, when communicable diseases -among them those preventable by vaccines- were the main cause of morbidity and mortality in children. Its organization and uninterrupted implementation allowed that six diseases, two serious clinical forms and two serious complications were eliminated, and the remaining ones have incidence and mortality rates that do not represent a health problem. In Cuba, an average of 4.8 million doses of simple or combined vaccines are administered annually protecting against 13 diseases, including a pentavalent vaccine whose five components are produced in the country. Oral polio vaccination in the 1962 campaign was the first experience in the Region of the Americas with community and intersectoral participation, and Cuba was the first country to eliminate the disease. Recent results of Cuban research have influenced the World Eradication Program. The universal vaccination against hepatitis B at 24 hours after birth was achieved 19 years before the goal set by the World Health Organization using a national vaccine. In Cuba, vaccination is free and it is integrated into primary health care, with universal access. The commitment and political will to the health of the population is conveyed through a comprehensive health system. Information and epidemiological surveillance are systematic, reliable and sensitive. Vaccination coverage is above 98% for all vaccines and the population has a high immune level.O Programa de Imunização de Cuba foi criado em 1962 como resultado das transformações políticas, econômicas e sociais iniciadas em 1959, quando as doenças transmissíveis —entre eles as que são evitáveis pelas vacinas— foram a principal causa de morbidade e mortalidade em crianças. Sua organização e execução ininterrupta permitiram que seis doenças, duas formas clínicas graves e duas complicações graves sejam eliminadas, e as demais mantêm incidência e taxas de mortalidade que não constituem um problema de saúde. Anualmente, em Cuba, uma média de 4,8 milhões de doses de vacinas simples ou combinadas são administradas que protegem contra 13 doenças, mesmo uma vacina pentavalente cujos cinco componentes são produzidos no país. A vacinação oral contra a poliomielite na campanha de 1962 foi a primeira experiência na Região das Américas com participação comunitária e intersetorial, e Cuba foi o primeiro país a eliminar a doença. Resultados recentes da pesquisa cubana influenciaram o Programa Mundial de Erradicação. A vacinação universal contra a hepatite B às 24 horas após o nascimento foi completada 19 anos antes do objetivo estabelecido pela Organização Mundial da Saúde usando uma vacina nacional. Em Cuba, a vacinação é gratuita e o acesso universal, e a vacinação é integrada na atenção primária de saúde. O compromisso e a vontade política para a saúde da população são transmitidos através de um sistema de saúde abrangente. A informação e a vigilância epidemiológica são sistemáticas, confiáveis e sensíveis. A cobertura de vacinação é superior a 98% em todas as vacinas e a população possui alto nível imune.
Databáze: OpenAIRE