Unhoused people: stigma, prejudice, and health care strategies

Autor: Cláudia, Brito, Lenir Nascimento da, Silva
Rok vydání: 2020
Předmět:
Zdroj: Cienciasaude coletiva. 27(1)
ISSN: 1678-4561
Popis: Historical, social representations about stigma and prejudice related to unhoused people cause psychological distress, feeling of shame, and withdrawal from family and social relationships. This paper aimed to understand how unhoused people and health professionals perceive, reproduce, elaborate, and address the representations produced by their social conditions. This qualitative research employed participant observation, interviews with 24 unhoused people, and a focus group with professionals from the services providing care to the unhoused people. The study was conducted in Rio de Janeiro, Brazil, where crack use is very prevalent. An analysis was performed using the phenomenological narrative method. Stereotyping conjures the self-image of an unworthy, unwanted person, which justifies daily discrimination and, above all, the loss of the most critical condition of all beings, namely, their human condition, besides legitimizing the lack of care and violence against them. Deepening the relationship between prejudice and discrimination in the context of vulnerable populations and health services can assist therapeutic projects that promote the reduction of psychological distress, better care, and social recognition of citizenship of the unhoused people.Representações sociais históricas sobre estigma e preconceito relacionado à População em Situação de Rua (PSR) provocam sofrimento psíquico, sentimento de vergonha, afastamento das relações familiares e sociais. Esse artigo objetivou entender como a PSR e os profissionais de saúde percebem, reproduzem, elaboram e lidam as representações produzidas por suas condições sociais. Pesquisa qualitativa, que envolve Observação Participante; Entrevistas com 24 PSR e Grupo Focal com profissionais dos serviços que prestam cuidado à PSR. O estudo foi realizado no município do Rio de Janeiro em local onde o uso do crack tem prevalência importante. Análise foi realizada pelo método da narrativa fenomenológica. O estereótipo provoca uma autoimagem de pessoa indigna, indesejada, que justifica discriminações cotidianas e, sobretudo, a perda da condição mais importante de todos os seres: sua condição humana, além de legitimar desassistência e violência contra elas. Aprofundar as relações entre preconceitos e discriminações em contexto de população vulnerável e serviços de saúde, pode auxiliar projetos terapêuticos que promovam diminuição do sofrimento psíquico, melhor assistência e reconhecimento social de cidadania da PSR.
Databáze: OpenAIRE