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O presente ensaio pretende discutir a possibilidade de se deduzirem os contornos do que seriaum “imaginário” do modo de produção capitalista na obra de Karl Marx, notadamente em OCapital. Para tanto, vale-se da idéia de fetiche do capital, sobretudo em sua forma mercadoria,desenvolvida por Marx na seção 4 do Capítulo 1 do Livro I de O Capital, procurandovislumbrá-la como determinante de uma verdadeira clausura do imaginário capitalista. Nestestermos, à luz da contribuição do pensador da Escola de Frankfurt, Erich Fromm, objetiva-seperscrutar a crítica profunda de Marx ao claustro em que o modo de representação quecorresponde ao modo de produção capitalista precipita os homens na contemporaneidade.Desta forma, propõe-se aduzir as teses marxianas para o debate próprio à História dasMentalidades. |