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Frente às crises globais, diversas comunidades ao redor do globo vêm empreendendo alternativas contra-hegemônicas de organização social e produtiva. A partir dessa premissa, por meio de uma revisão narrativa da literatura acadêmica e segundo uma perspectiva decolonial, esse ensaio discute o papel das ecovilas, no âmbito do pluriverso de alternativas, visando contribuir para uma reflexão crítica sobre os processos de confluências comunitárias que pretendem ser justos e ecológicos. Entende-se que as práticas socioambientais das ecovilas, em confluência com a pluralidade de alternativas comunitárias em rede, tendem a representar uma via promissora para a transição necessária no sentido de uma sociedade justa e de baixo carbono, em sintonia com as dimensões trinas de identidade cultural, equidade social e sustentabilidade ecológica, associadas à ética comunitária do Bem Viver. In the face of global crises, various communities around the globe have been undertaking counter-hegemonic alternatives for social and productive organization. This essay takes up this premise, and through a narrative review of the academic literature and from a decolonial perspective, discusses the role of ecovillages within the pluriverse of alternatives, aiming to contribute to a critical reflection on the community confluence processes that strive to be both fair and ecological. It is understood that the socio-environmental practices of ecovillages, in confluence with the plurality of networked community alternatives, tend to represent a promising path for the necessary transition towards a fair and low-carbon society, in tune with the three-pronged dimensions of cultural identity, social equity and ecological sustainability associated with the communal ethics of Good Living. |
