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Relat?rio de Est?gio de Natureza Profissional no ?mbito do Mestrado em Enfermagem de Reabilita??o apresentada na Escola Superior de Sa?de do Instituto Polit?cnico de Viana do Castelo O avan?o dos conhecimentos na ?rea da sa?de ao longo dos tempos contribuiu para o aumento da esperan?a m?dia de vida, segundo Ribeiro (2013), o aumento da popula??o idosa, acompanhado do desenvolvimento e agravamento de doen?as cr?nicas, apresentam- se como determinantes para o aumento do n?mero de pessoas com elevado grau de depend?ncia e, portanto, dependentes de terceiros no seu contexto familiar e meio habitual de vida. A inevit?vel associa??o destes dois fatores, implica a crescente necessidade de cuidados deste tipo de popula??o, o que consequentemente potencia a necessidade da exist?ncia de cuidadores informais, cujo papel na maioria das situa??es ? assumido pelo familiar cuidador (MARTINS et al, 2014). Neste sentido surgiu a necessidade de investimento na ?rea dos cuidados no domic?lio, uma vez que o seu objetivo consiste em proporcionar a mais elevada qualidade de vida poss?vel ao doente/fam?lia/cuidador informal, nada se afigura mais importante que a capacita??o do C.I. em aspetos t?o simples como o autocuidado, mas ao mesmo tempo t?o exigentes fisicamente como o autocuidado transferir-se, a preven??o das complica??es inerentes ? imobilidade da pessoa dependente, bem como a preven??o das les?es m?sculo- esquel?ticas do cuidador, sendo cruciais para um cuidado de boa qualidade. Neste sentido, e inserido no desenvolvimento do est?gio de Natureza Profissional, surgiu a presente pesquisa que se tratou de um estudo sobre a capacita??o do Cuidador informal da pessoa dependente no domic?lio no autocuidado transferir-se, cujo objetivo geral ? Capacitar o Cuidador Informal para cuidar da pessoa dependente no ?mbito do autocuidado transferir-se. E como objetivos espec?ficos foram definidos os seguintes: ? Identificar que conhecimentos os cuidadores informais de pessoas dependentes no domic?lio possuem sobre complica??es da imobilidade; ? Conhecer quais as dificuldades dos cuidadores informais no que concerne aos posicionamentos /mobiliza??es; ? Identificar as fragilidades e as necessidades de forma??o dos cuidadores informais; ? Realiza??o de a??es de forma??o, no domic?lio, formais e informais de acordo com as fragilidades formativas dos cuidadores informais;Compreender as raz?es que levam os cuidadores informais ? n?o ades?o dos levantes dos seus dependentes. Os m?todos utilizados para a recolha de dados foram, a observa??o direta em campo de est?gio, realiza??o de entrevista aos cuidadores de pessoas dependentes no domic?lio. Este trabalho teve como finalidade contribuir para a preven??o das complica??es inerentes ? imobilidades das pessoas dependentes e contribuir para a preven??o das les?es m?sculo-esquel?ticas do cuidador de pessoas dependentes. Com este presente estudo, foi poss?vel mostrar que a maioria dos C.I.?s, s?o mulheres, filhas dos dependentes e a vivenciar uma situa??o de desemprego. N?o tiveram forma??o para a realiza??o desta tarefa de cuidar e muitas desenvolveram esta capacidade vendo fazer a outros, ou empiricamente. A maioria das cuidadoras n?o se sentem capazes de mobilizar o seu dependente sozinhas e por isso mesmo adotam posi??es viciosas para o fazer, desenvolvendo LME. O m?todo utilizado nesta pesquisa foi a investiga??o-a??o na qual o investigador foi corrigindo/agindo sobre o C.I. durante a sua pesquisa capacitando o C.I. no autocuidado transferir-se. Tratou-se de uma investiga??o qualitativa, na qual o investigador ap?s reunir os dados sobre a realidade dos C.I.?s e identificado necessidades dos mesmos, desenvolveu uma a??o de forma??o de modo a capacitar o Cuidador Informal, deixando material de apoio como manual do Cuidador, panfletos e material multim?dia (v?deo) material de apoio t?cnico, para esse efeito. Por fim , constatou-se que pelas lacunas existentes ao n?vel desta problem?tica, faz todo o sentido, a cria??o de programas de interven??o de suporte ? preven??o das complica??es da imobilidade, o desenvolvimento de estudos que gerem modelos de interven??o e que visem promover o autocuidado transferir-se e a capacita??o do C.I., bem como o apoio e remunera??o dos C.I.?s, pois estes v?m esta sua tarefa como uma imposi??o social, castrando todo o seu desenvolvimento financeiro e social, tornado pesaroso o cuidar dos seus dependentes. The advancement of knowledge in the area of health over time has contributed to the increase in average life expectancy, according to Ribeiro (2013), the increase in the elderly population, accompanied by the development and worsening of chronic diseases, present themselves as determinants for the increase in the number of people with a high degree of dependence and, therefore, dependent on third parties in their family context and usual way of life. The inevitable association of these two factors implies the growing need for care in this type of population, which consequently enhances the need for informal caregivers, whose role in most situations is assumed by the family caregiver (MARTINS et al, 2014). In this sense, the need for investment in the area of home care arose, since its objective is to provide the highest possible quality of life to the patient/family/informal caregiver, nothing seems more important than the training of the C.I. in aspects as simple as self-care, but at the same time as physically demanding as self-care transferring oneself, the prevention of complications inherent to the immobility of the dependent person, as well as the prevention of musculoskeletal injuries of the caregiver, being crucial for a care of good quality. In this sense, and inserted in the development of the Professional Nature stage, the present research emerged, which was a study on the training of the informal caregiver of the dependent person at home in the self-care transference, whose general objective is to train the Informal Caregiver to care of the dependent person within the scope of self-care to transfer. And as specific objectives, the following were defined: ? Identify what knowledge informal caregivers of dependent people at home have about immobility complications; ? Knowing the difficulties of informal caregivers regarding placements/mobilizations; ? Identify weaknesses and training needs of informal caregivers; ? Carrying out formal and informal training actions at home, according to the training weaknesses of informal caregivers; ? Understand the reasons that lead informal caregivers to non-adherence to the uprisings of their dependents. The methods used for data collection were direct observation in the internship field, interviews with caregivers of dependent people at home. This study aimed to contribute to the prevention of complications inherent to the immobility of dependent people and to contribute to the prevention of musculoskeletal injuries in caregivers of dependent people. With this present study, it was possible to show that most C.I.'s are women, daughters of dependents and experiencing a situation of unemployment. They were not trained to perform this task of caring and many developed this ability by watching others do it, or empirically. Most caregivers do not feel capable of mobilizing their dependent on their own and therefore adopt vicious positions to do so, developing SCI. The method used in this research was the action investigation in which the researcher corrected/acted on the C.I. during its research enabling the C.I. in self-care transfer. It was a qualitative investigation, in which the researcher, after gathering data on the reality of the C.I.'s and identifying their needs, developed a training action in order to train the Informal Caregiver, leaving support material such as the Caregiver's manual, pamphlets and multimedia material (video) technical support material for this purpose. Finally, it was found that due to the existing gaps in terms of this problem, it makes perfect sense to create intervention programs to support the prevention of immobility complications, the development of studies that generate intervention models and that aim to promote self-care transfer and the training of the C.I., as well as the support and remuneration of the C.I.'s, as they see their task as a social imposition, castrating all their financial and social development, making caring for their dependents regretful. |