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Introdução: Para tratar as atresias do palato existem diferentes técnicas: a expansão rápida palatina convencional e MARPE (Miniscrew Assisted Rapid Palatal Expansion). Estas apresentam diferenças, nomeadamente nas alterações craniofaciais e anatómicas potencialmente visíveis, envolvendo os tecidos moles e duros da face. Objetivos: Comparar as alterações esqueléticas e possíveis repercussões nos tecidos moles faciais após a expansão rápida do palato com método convencional e com mini-implantes no tratamento das atresias transversais da maxila nos adolescentes e jovens adultos. Materiais e Métodos: Segundo a estratégia PICOS e com orientação do PRISMA foi realizada uma pesquisa bibliográfica nas bases de dados online Pubmed, Cochrane Library e Science Direct entre 2017 e Abril 2022, usando palavras-chave. A pesquisa identificou um total de 76 artigos e após uma análise rigorosa foram selecionados 12 artigos após leitura completa. Resultados/Desenvolvimento: As duas técnicas de expansão rápida do palato, tanto a RPE convencional como a MARPE, têm demonstrado abertura da sutura palatina mediana satisfatória, com alterações esqueléticas e faciais. Discussão: O método convencional RPE, tal como a MARPE, leva a alterações esqueléticas e alterações faciais visíveis, que podem ser esteticamente positivas ou negativas dependendo da perceção de cada paciente. Contudo o RPE convencional tem mais efeitos adversos, tais como a perda de altura alveolar nos dentes de ancoragem. Conclusões: A MARPE é a técnica de eleição quando comparado com a técnica convencional, possuindo vantagens para os adolescentes e jovens adultos e tendo menor número de efeitos adversos. |