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A fronteira de quem é autorizado a produzir e difundir seus discursos e cosmovisões é redefinida na música a partir dos novos equipamentos técnicos à disposição de micro e pequenos atores sociais.Considerando que existe uma relação biunívoca entre espaço banal e cultura, propomos ponderar a respeito da produção e o sentido da ação de atores não hegemônicos ligados à música. A noção de fenômeno técnico é relevante nesse sentido, porque permite indagar sobre a música e as divisões do trabalho advindas dela.A música é uma técnica em si mesma, porém é uma técnica em que ao mesmo tempo manifesta o espírito dos homens e também o toca.Partiremos, nesse capítulo, de uma análise teórico empírica de algumas situações geográficas (SILVEIRA, 1999) em algumas cidades brasileiras como São Paulo, Rio de Janeiro, Goiânia e Recife, descrevendo o uso de tecnologias de produção e consumo musicais, bem como certas especificidades dessas quatro cidades. Fil: Creuz, Villy. Universidad de Buenos Aires. Facultad de Filosofía y Letras. Instituto de Geografía "Romualdo Ardissone"; Argentina. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas; Argentina |