Protocolo policial para enfrentamento da violência LGBTfóbica no Brasil
Autor: | Gonçalves, Alice Calixto, Spinelli, Ana Carolina Longhini, Ferrazzo, Bruna, Carvalho, Bruna Prado de, Batista, Clara, Monteiro, Estefany, Hernandes, Eurídice, Marti, Gabriella, Souza, Gabriella Rodrigues de A. e, Lagazzi, José Vitor, Fraige, Júlia, Reimberg, Juliana, Mendonça, Luiza, Reibscheid, Michelle, Ades, Mirella, Wei, Sarah Scarpim |
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Přispěvatelé: | Amparo, Thiago de Souza, Dutra, Nathalia, Santiago, Natan, Carvalho, Lorraine, Escolas::DIREITO SP |
Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2020 |
Předmět: | |
Zdroj: | Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) Fundação Getulio Vargas (FGV) instacron:FGV |
Popis: | O ano é 2020 e o Brasil continua a ser o país onde mais pessoas LGBTI+ são assassinadas em todo o mundo. Trata- se de um resultado desastroso para qualquer política de segurança pública que busque apresentar resultados minimamente efetivos no combate às violências contra a população LGBTI+. A violência é um fenômeno complexo e necessita de fragmentações analíticas para sua adequada compreensão, razão pela qual é preferível referir-se a ela no plural: violências, entendidas como diversas formas de rompimento das integridades humanas. Cada grupo alcançado por um marcador social hierarquizante e vulnerabilizante é vítima de processos de desumanização com causas e efeitos diversos: racismos, capacitismo, sexismo, entre outros. As pessoas LGBTI+ no Brasil sofrem um processo histórico marcado por discursos religiosos, jurídicos e médicos que produziram materialidades cujos efeitos atuais resultam em sua acentuada subalternização, relegando-as a um elevado déficit de cidadania, marcado pela privação de direitos elementares que a toda população deveriam ser assegurados em um Estado Constitucional Democrático de Direito. |
Databáze: | OpenAIRE |
Externí odkaz: |