Perfil epidemiológico da dengue e Zika vírus durante a pandemia da Covid-19 em Minas Gerais
Autor: | Magalhães, Caíque Olegário Diniz, Domingues, Talita Emanuela, Salgado, José Vitor Vieira, Rodrigues, Rayssa Nogueira |
---|---|
Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2021 |
Předmět: | |
Zdroj: | Research, Society and Development; Vol. 10 No. 16; e67101623207 Research, Society and Development; Vol. 10 Núm. 16; e67101623207 Research, Society and Development; v. 10 n. 16; e67101623207 Research, Society and Development Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI) instacron:UNIFEI |
ISSN: | 2525-3409 |
Popis: | Due to the predominantly tropical climate, Brazil has a high incidence of arboviruses. Among them stand out those transmitted by Aedes aegypti, the main vector for dengue and Zika. However, given the pandemic caused by Covid-19, the situation in Brazil may have changed regarding the effectiveness of notification and control of these pathologies. In order to verify such a scenario, an ecological, descriptive study was carried out, from 2019 to 2020. The Notifiable Diseases Information System (SINAN) and the Mortality Information System (SIM) are made available by the Department of Informatics of the Unified Health System (DATASUS) through the Health Information Platform (TABNET). The results showed that in the state of Minas Gerias, in 2020 only 8,7% (n=85,356) cases of dengue and 34% (n=1,350) of Zika were confirmed, in 2019 this number reached (n=478,898) cases of dengue and 45,3% (n=3,228) in cases of Zika, i.e., there was a reduction of 82.17% in dengue notification in 2020 and 58.17% in cases of Zika Virus. These data suggest that efforts to contain the emerging entity Covid-19 may make it impossible to notify and effectively diagnose the aforementioned pathologies. Similar symptoms among diseases may also contribute to such a scenario. In addition, it is believed that the fear related to Covid-19 infection has made it difficult to report and delay the diagnosis. It is concluded that there is a need for the development of policies that encourage notification, control of the pathogen, population education and health measures due to early diagnosis and monitoring of necessary and predictive. Debido al clima predominantemente tropical, Brasil tiene una alta incidencia de arbovirus. Entre ellos destacan los transmitidos por el Aedes aegypti, principal vector del dengue y el Zika. Sin embargo, dada la pandemia causada por el Covid-19, la situación en Brasil puede haber cambiado con respecto a la efectividad de la notificación y el control de estas patologías. Para verificar tal escenario, se realizó un estudio ecológico, descriptivo, de 2019 a 2020. El Sistema de Información de Enfermedades de Declaración Obligatoria (SINAN) y el Sistema de Información de Mortalidad (SIM) son disponibles por el Departamento de Informática del Sistema Único de Salud (DATASUS) a través de la Plataforma de Información de Salud (TABNET). Los resultados mostraron que en el estado de Minas Gerias, en 2020 solo 8,7% (n=85.356) se confirmaron casos de dengue y 34% (n=1.350) de Zika, en 2019 este número alcanzó 31% (n=478.898) casos de dengue y 45,3% (n=3.228) en casos de Zika, es decir, hubo una reducción de 82,17% en la notificación de dengue en 2020 y de 58,17% en casos de virus del Zika. Estos datos sugieren que los esfuerzos para contener a la entidad emergente Covid-19 pueden hacer imposible notificar y diagnosticar eficazmente las patologías antes mencionadas. Síntomas similares entre las enfermedades también pueden contribuir a tal escenario. Además, se cree que el miedo relacionado con la infección por Covid-19 ha dificultado la denuncia y retraso del diagnóstico. Se concluye que existe la necesidad de elaborar políticas que fomenten la notificación, el control del patógeno, la educación de la población y las medidas sanitarias debidas al diagnóstico precoz y al seguimiento necesarios y predictivo. Devido ao clima predominantemente tropical, o Brasil apresenta alta incidência de arboviroses. Dentre elas destacam-se aquelas transmitidas pelo Aedes aegypti, principal vetor para a dengue e o Zika. No entanto, diante da pandemia causada pela Covid-19, a situação no Brasil pode ter mudado, no que se refere ao perfil de notificação e do controle dessas patologias. A fim de verificar tal cenário, realizou-se um estudo ecológico, descritivo, período de 2019 a 2020. Os dados foram obtidos por meio do Sistema de Informações de Agravos de Notificação (SINAN) e o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), disponibilizados pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS)/Plataforma de Informações em Saúde (TABNET). Os resultados mostraram que no estado de Minas Gerias no ano de 2020 foram confirmados apenas 8,7% (n=85.356) casos de dengue e 34% (n=1.350) de Zika, em 2019 esse número chegou a 31,0% (n=478.898) casos de dengue e 45,3% (n=3.228) nos casos de Zika, ou seja, houve uma redução de 82,17% na notificação em 2020 da dengue e de 58,17% nos casos de Zika. Esses dados sugerem que esforços para conter a entidade emergente Covid-19 podem inviabilizar a notificação e o diagnóstico efetivo das citadas patologias. Os sintomas semelhantes entre doenças também podem contribuir para tal cenário. Além disso, acredita-se que o temor relacionado à infecção pela Covid-19 tem dificultado a notificação e retardado o diagnóstico. Conclui-se que há necessidade de desenvolvimento de políticas que incentivem a notificação, o controle do patógeno, a educação da população e medidas de saúde em função do diagnóstico precoce e o monitoramento necessários e preditivo. |
Databáze: | OpenAIRE |
Externí odkaz: |