The debate on the agrarian question in the labor movement: 1880 - 1930

Autor: VIEIRA, Carmem Dulce Diniz.
Přispěvatelé: MASSOTE, Fernando Silveira., CAVALCANTI, Josefa Salete Barbosa.
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 1985
Předmět:
Zdroj: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)
instacron:UFCG
Popis: Submitted by Johnny Rodrigues (johnnyrodrigues@ufcg.edu.br) on 2018-11-26T17:21:37Z No. of bitstreams: 1 CARMEN DULCE DINIZ VIEIRA - DISSERTAÇÃO PPGCS 1985..pdf: 42465302 bytes, checksum: 8164d8a734b98cc913a7d153ee8c4485 (MD5) Made available in DSpace on 2018-11-26T17:21:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 CARMEN DULCE DINIZ VIEIRA - DISSERTAÇÃO PPGCS 1985..pdf: 42465302 bytes, checksum: 8164d8a734b98cc913a7d153ee8c4485 (MD5) Previous issue date: 1985-03 Este trabalho tem o objetivo de recuperar os termos do debate sobre a questão agraria travado no movimento operário europeu entre 1880 e 1930. O seu início, não por acaso, coincidiu com a passagem do capitalismo de livre concorrência para aquele de monopólio, transformação esta que surpreendeu a social-democracia com sua perspectiva de um desenvolvimento linear da sociedade. Segundo aquela visão determinista, baseada em uma leitura mecanicista das leis tendenciais elaboradas por Marx sobre a dinâmica do capitalismo, a classe camponesa desapareceria rapidamente com a concentração do capitalismo e da terra. O catastrofismo social-democrático difundido principalmente por Kautsky, desarmou os partidos operários da "II Internacional" em termos teóricos, políticos e culturais e colocou o movimento em uma atitude fundamentalmente passiva para o confronto politico com o capitalismo, que passou francamente à ofensiva. Lenin, as voltas com as tarefas da revolução na Rússia,daria múltiplas respostas críticas de ruptura com o imobilismo social-democrático, seja no plano teórico que prático. E entre elas figura a sua posição sobre a questão agrária que ele toma, não como um obstáculo, mas como uma poderosa alavanca para o desenvolvimento da revolução russa: é a "aliança operário-camponês" que se transforma no eixo tático-estratigico funda mental da revolução em seu país, representando a superação do impasse social-democrático em relação à questão camponesa. Retirando o camponês da esfera de influência burguesa, Lenin coloca-o como força ativa para a solução das contradições da sociedade Russa. Gramsci, retoma a analise leniniana e a desenvolve ao estudar o surgimento do capitalismo na Itália, conduzido pelo norte industrial em detrimento do sul, fruto da unificação "pelo alto" que deu origem ao Estado burguês, agravando a situação de atraso econômico, social, cultural e político do sul. A predominância de camponeses submetidos ao jugo dos grandes proprietários, com a mediação dos intelectuais seus aliados, caracteriza o "bloco agrário", que reproduz o atraso do sul. Esta aliança entre o norte transformista e os grandes proprietários do sul, marginalizando as classes populares, gerava também a fraqueza do Estado. Cabia ao proletariado do norte,aliado aos camponeses do sul, romper com o "bloco agrário". Estes desenvolvimentos realizados por Lenin e Gramsci, sulcados na perspectiva da "autonomia do político", representam uma contribuição teórica que os colo- (Oresumo termina aqui na versão impressa).
Databáze: OpenAIRE