História da música popular e enquadramento
Autor: | Drucker, Claudia Pellegrini |
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Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2019 |
Předmět: | |
Zdroj: | Artefilosofia; v. 13 n. 25 (2018): Dossiê Hans Ulrich Gumbrecht; 179-200 Artefilosofia; Vol. 13 No. 25 (2018): Dossiê Hans Ulrich Gumbrecht; 179-200 Artefilosofia Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) instacron:UFOP |
ISSN: | 2526-7892 1809-8274 |
Popis: | The patent difficulties involved in the question of the proper philosophical treatment of popular music are of various kinds. The history of philosophy has departed from the premise that this music is not artistic or serious, and then gave priority to its social insertion, defining it as nothing more than merchandise. In this essay, I claim that the definition of artistic music belongs to the history of music as taken as master narrative. The very way of telling the history of music contains standards that make it difficult to classify popular music as artistic music. Avant-garde or modernist music plays a special role in such narrative. The so-called post-historicity does not deny the legitimacy of art history; it does question its normative and excluding character as a standard of measurement (or “framing”). The liberation from traditional categories (or “disenframing”) allows us an insight into an inceptive history of popular music, explored here through the analyses of specific literature. In the already substantial Brazilian literature, would there be an attempt to determine the way of being of popular music and, therefore, its criteria of achievement or failure? As dificuldades patentes envolvidas na pergunta sobre o tratamento filosófico adequado a dar à música popular são de várias ordens. A história da filosofia partiu da premissa que esta música não é artística, pois não é erudita, e deu prioridade à sua inserção social, definindo-a como nada além de mercadoria. Neste artigo, enfatizo que a premissa está diretamente associada a uma “narrativa mestra” em que a definição de música artística e sua história se reforçam mutuamente para excluir a música popular do âmbito da música artística. Esta narrativa concede um lugar privilegiado à música modernista ou de vanguarda. O que foi chamado pós-modernismo não nega a validade da história da arte, apenas a sua validade como padrão de medida (enquadramento) excludente. A liberação diante de categorias tradicionais (ou desenquadramento) permite também suspeitar da existência de uma história incipiente da música popular, o que é feito aqui como análise de uma literatura específica. Haveria na literatura brasileira já volumosa uma tentativa de determinar o modo de ser da música popular e, por conseguinte, os seus critérios de realização ou fracasso? |
Databáze: | OpenAIRE |
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