Ficcionalizando o sujeito: a metaficção historiográfica de Margaret Atwood
Autor: | Gonçalves, Gracia Regina, Moyano, Thiago Marcel |
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Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2010 |
Předmět: | |
Zdroj: | LOCUS Repositório Institucional da UFV Universidade Federal de Viçosa (UFV) instacron:UFV |
Popis: | Este trabalho pretende analisar o romance Vulgo Grace de Margaret Atwood dentro de uma perspectiva da fragilidade acerca da caracterização “fato/ ficção”. A obra trata de um episódio da história criminal do Canadá no século XIX em que a protagonista é pivô e cúmplice de um crime passional envolvendo sua rival grávida, Nancy Montgomery, e a despeito dela, o amante de ambas, Tomas Kinnear. Atwood, através da apropriação, recriação, paródia, disseminação e até contestação de diversas fontes cria uma protagonista rica em nuances, emergindo de um entrecruzar de diversas vozes. Sendo assim, objetiva-se um novo olhar para a constituição do sujeito mulher que surge não só através dos vários discursos, mas principalmente no plano do interdito. Nota-se uma negação no sentido do relato histórico, já que a personagem- -narradora parece ofuscar os fatos ao longo do enredo e que Atwood constrói seu texto a partir de uma mistura de intertextos da história e da ficção. Como argumentação teórica, respondem estudos e teorias da nova história e do pós-modernismo como as de Linda Hutcheon e Thomas Carmichael. This work intends to analyze the novel Vulgo Grace by Margareth Atwood into a perspective of fragility about the cha- racterization “fact/fiction”. The work is on an episode of the Canada criminal history in the 19th century, in which the main character is pivot and accomplice of a crime of passion involving her rival who is pregnant, Nancy Montgomery, and despite her, their lover, Tomas Kinnear. Atwood, through appropria- tion, recreation, parody, dissemination and until contestation of diverse sources creates a protagonist rich in nuances, emerging from overlapping of different voices. This way, the aim is a new view to the conception of the woman subject who emerges not only from the several discourses, but mainly in the interdict plane. It is perceived a negation in the sense of the historical report, once the character-narrator seems to overshadow the facts along the plot and Atwood builds her text from a mixture of intertexts of the history and of the fiction. As theoretical argumentation, studies and the new history and the post-modernist theories respond, such as those ones by Linda Hutcheon and Thomas Carmichael. |
Databáze: | OpenAIRE |
Externí odkaz: |