Síndrome de Guillain-Barré na Síndrome pós-COVID-19: Revisão de literatura

Autor: Afonso, Thyago de Oliveira, Santos, Samuel Lopes dos, Silva, Ranniely Kauany Bezerra da, Souza, Douglas Rogério Freitas de, Araújo, Gustavo Baroni, Carvalho, Igor de Oliveira, Mota, João Victor Filgueiras, Moura, Layanne Cavalcante de, Borges, Guilherme Dantas, Vieira, Ana Izabel Aparecida, Barbosa, Bernardo da Luz, Santos, Ronnyele Cássia Araujo, Sousa Júnior, Célio Pereira de, Porto, Murilo de Jesus, Souza, Jaciara Pinheiro de, Viana, Vanessa Cristina de Almeida, Silva, Filipe Matheus Cardoso da, Maciel, Amanda Costa, Apolinário, Joelma Maria dos Santos da Silva, Oliveira, Rafaela Alves de, Sousa, Erica Patrícia Dias de, Cruz, Adriano Nogueira da, Silva, Mariana Teixeira da, Silva, Maria da Cruz Alves da, Faria, Francisco Iago Fonseca, Lobo, Ricardo Mesquita, Tôrres, Alane da Silva, Rocha, Samara Atanielly
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2021
Předmět:
Zdroj: Research, Society and Development; Vol. 10 No. 7; e18910716480
Research, Society and Development; Vol. 10 Núm. 7; e18910716480
Research, Society and Development; v. 10 n. 7; e18910716480
Research, Society and Development
Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI)
instacron:UNIFEI
ISSN: 2525-3409
Popis: Guillain-Barré Syndrome (GBS) is an acute immune-mediated polyneuropathy, also determined as acute idiopathic polyradiculoneuropathy, given by an acquired autoimmune disorder. This syndrome is marked by the loss of the myelin sheath and tendon reflexes, encompassing acute immunomediated polyneuropathies, which can be subdivided into two types: demyelinating and axonal, which can be triggered by an immune trigger due to viral, bacterial, fungal etiology. or genetics. When it comes to GBS by etiology by SARS-COV-2, there are reports in the literature of affected patients who developed neurological manifestations in the post-COVID-19 syndrome, determined by the presentation of symptoms for more than three months after the acute phase of the disease. In this sense, this article aims to describe the main clinical manifestations, diagnosis and treatment for patients affected by GBS in the post-COVID-19 syndrome. A retrospective, bibliographic review was carried out in the MEDLINE / PubMed and LILACS databases, using the descriptors / keywords and Boolean operator: "Coronavirus Infections" AND "Guillain-Barré Syndrome". 86 articles were located and after applying the inclusion and exclusion criteria, eight case report articles were included for analysis. The sex most affected was male (75%), with a mean age of 52 years with a minimum of 21 years and a maximum of 66 years. The presentation symptoms for COVID-19 ranged from asymptomatic (12.5%) to symptomatic (87.5%) with the presence of cough (75%), fever (62.5%) and others. The first neurological manifestation after COVID-19 was in 13 days, with the main neurological manifestations being bilateral peripheral facial paralysis, dysarthria and areflexia. When analyzing the cerebrospinal fluid, there was the presence of albuminocytological dissociations (87.5%) and olioclonal bands (12.8%). When electroneuromyography was performed, the neurophysiological subtypes found were classified mostly by demyelinating neuropathy (50%), with its main variant for GBS for classical motor sensitivism (62.5%). Most patients, after diagnosis of the main variant for GBS (87.5%), were treated with intravenous immunoglobulin (75%) and plasmapheresis (12.5%), with favorable clinical evolution and later hospital discharge. El síndrome de Guillain-Barré (GBS) es una polineuropatía aguda inmunomediada, también determinada como polirradiculoneuropatía idiopática aguda, dada por un trastorno autoinmune adquirido. Este síndrome se caracteriza por la pérdida de la vaina de mielina y de los reflejos tendinosos, englobando las polineuropatías inmunomediadas agudas, que pueden subdividirse en dos tipos: desmielinizantes y axonales, que pueden desencadenarse por un desencadenante inmunológico de etiología viral, bacteriana, fúngica o. genética. Cuando se trata de SGB por etiología por SARS-COV-2, existen reportes en la literatura de pacientes afectados que desarrollaron manifestaciones neurológicas en el síndrome post-COVID-19, determinadas por la presentación de síntomas por más de tres meses después de la fase aguda. fase de la enfermedad. En este sentido, este artículo tiene como objetivo describir las principales manifestaciones clínicas, diagnóstico y tratamiento de los pacientes afectados por SGB en el síndrome post-COVID-19. Se realizó una revisión bibliográfica retrospectiva en las bases de datos MEDLINE / PubMed y LILACS, utilizando los descriptores / palabras clave y operador booleano: "Infecciones por Coronavirus" Y "Síndrome de Guillain-Barré". Se localizaron 86 artículos y luego de aplicar los criterios de inclusión y exclusión, se incluyeron ocho artículos de casos clínicos para su análisis. El sexo más afectado fue el masculino (75%), con una edad promedio de 52 años con un mínimo de 21 años y un máximo de 66 años. Los síntomas de presentación de COVID-19 variaron de asintomáticos (12,5%) a sintomáticos (87,5%) con tos (75%), fiebre (62,5%) y otros. La primera manifestación neurológica después del COVID-19 fue a los 13 días, siendo las principales manifestaciones neurológicas parálisis facial periférica bilateral, disartria y arreflexia. Al analizar el líquido cefalorraquídeo, se observó la presencia de disociaciones albuminocitológicas (87,5%) y bandas olioclonales (12,8%). Cuando se realizó la electroneuromiografía, los subtipos neurofisiológicos encontrados se clasificaron mayoritariamente por neuropatía desmielinizante (50%), con su principal variante para SGB por sensibilismo motor clásico (62,5%). La mayoría de los pacientes, tras el diagnóstico de la principal variante de SGB (87,5%), fueron tratados con inmunoglobulina intravenosa (75%) y plasmaféresis (12,5%), con evolución clínica favorable y egreso hospitalario posterior. A Síndrome de Guillain-Barré (SGB) é uma polineuropatia aguda imunomediada, também determinada como polirradiculoneuropatia idiopática aguda, dada por um distúrbio autoimune adquirido. Esta síndrome é marcada pela perda da bainha de mielina e dos reflexos tendinosos, englobando as polineuropatias agudas imunomediadas, as quais podem ser subdivididas em dois tipos: desmielinizantes e axonais, a qual pode ser desencadeada por um gatilho imunológico por etiologia viral, bacteriana, fúngica ou genética. Quando se trata da SGB por etiologia pelo SARS-COV-2, há relatos na literatura de pacientes acometidos que desenvolveram manifestações neurológicas na síndrome pós-COVID-19, determinada pela apresentação de sintomas por mais de três meses após a fase aguda da doença. Neste sentido, este artigo tem como objetivo descrever as principais manifestações clínicas, diagnóstico e tratamento para os pacientes acometidos pela SGB na síndrome pós-COVID-19. Realizou-se uma revisão retrospectiva, bibliográfica nas bases de dados do MEDLINE/PubMed e LILACS, através dos descritores/palavras-chave e operador booleano: "Infecções por Coronavirus" AND "Síndrome de Guillain-Barré". Formam localizados 86 artigos e após aplicados os critérios de inclusão e exclusão, foram incluídos oito artigos de relato de caso para análise. O sexo mais acometido foi o masculino (75%), com idade média em 52 anos com mínima de 21 anos e máxima em 66 anos. Os sintomas de apresentação para COVID-19 variaram desde assintomáticos (12,5%) a sintomáticos (87,5%) com presença de tosse (75%), febre (62,5%) e outros. A primeira manifestação neurológica pós-COVID-19 foi em 13 dias, sendo as manifestações neurológicas principais como paralisia facial periférica bilateral, disartria e arreflexia. Ao analisar o líquido cefalorraquidiano, obteve-se presença de dissociações albuminocitológica (87,5%) e bandas olioclonais (12,8%). Quando realizada eletroneuromiografia, os subtipos neurofisiológicos encontrados foram classificados em sua maioria pela neuropatia desmielinizante (50%), com sua variante principal para SGB para sensitivomotora clássica (62,5%). A maior parte dos pacientes, após diagnóstico da variante principal para SGB (87,5%), foram submetidos a tratamentos com imunoglobulina endovenosa (75%) e plasmaferese (12,5%), com evolução clínica favorável e posterior alta hospitalar.
Databáze: OpenAIRE