Secregating 'caring': a lepra control state policy - 1950/1960
Autor: | Silva, Nayara Alexandra Rodrigues da |
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Přispěvatelé: | Santos, Regina Maria dos, Meinerz, Nádia Elisa, Costa, Laís de Miranda Crispim |
Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2019 |
Předmět: | |
Zdroj: | Repositório Institucional da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) Universidade Federal de Alagoas (UFAL) instacron:UFAL |
Popis: | This study has as its object the policy of confronting Leprosy by the State in the 1950s / 60s, as part of the control of the endemic diseases of underdeveloped countries. This is a historical study from the Postgraduate Program in Nursing of the Federal University of Alagoas. The same is still tied to the Study Group D. Isabel Macintyre, of which the researcher and counselor are members. The research was promoted by the Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPQ e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES. Its objectives were: To describe the actions of the government in the control of Leprosy in the decades of 1950/1960; Analyze the measures adopted in Alagoas to fulfill the public policy instituted and discuss the symbolic power of the state manifested in the segregation of the lepers to another state with reflexes in their lives. For this purpose we have resorted to Pierre Bourdieu's thinking and his conceptions about State, state control and symbolic violence. The data were obtained through interviews with the interlocutors, analysis of newspaper clippings of the time and the manuals, bulletins, decrees and Brazilian laws alluding to the cut and object of the study. In spite of treating the disease as leprosy, its scientific name is recognized today, in the texts of the policies of the time and in connection with the disease the term "Leprosy", denomination also comes from biblical texts, that contributed to perpetuate the stigma in around 1973, the Brazilian State created a legal framework to change the way the disease is treated socially. It was chosen as an example of execution of the State policy to actions of the government of Alagoas, where in the temporal cut described, experienced in an intensified way the actions to combat the disease, expressed by the compulsory removal of patients with the disease to the state of Pernambuco, after the closing of the only Alagoas Colony Hospital. The approach to the sources allowed the researcher to understand and reflect on how the reproduction of the official discourse of the State along with the prejudices rooted in the Brazilian society creates a context of segregation and disengagement to the patients of the disease, affecting their processes of identity construction, formation of their ties and expression of their affections. CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior FAPEAL - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas Este estudo teve como objeto a política de enfrentamento da Lepra pelo Estado na década de 1950/60, como parte do controle das doenças endêmicas de países subdesenvolvidos. Trata-se de um estudo histórico oriundo do Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal de Alagoas. O mesmo se encontra ainda, vinculado ao Grupo de Estudos D. Isabel Macintyre, do qual a pesquisadora e orientadora são membros. A pesquisa obteve fomento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPQ e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES. Seus objetivos foram: Descrever as ações do governo no controle da Lepra nas décadas de 1950/1960; analisar as medidas adotadas em Alagoas para cumprir a política pública instituída e discutir o poder simbólico do estado manifestado na segregação dos leprosos para outro estado com reflexos em suas vidas. Para tal recorreu-se pensamento de Pierre Bourdieu e suas concepções sobre Estado, controle do Estado e violência simbólica. Os dados foram obtidos através das entrevistas com os interlocutores, análise de recortes de jornais da época e dos manuais, boletins, decretos e leis brasileiras alusivas ao recorte e objeto do estudo. Apesar de tratar a doença como Hanseníase, seu nome científico e reconhecido atualmente, verifica-se nos textos das políticas da época e na vinculação sobre a doença o termo “Lepra”, denominação oriunda ainda de textos bíblicos, que contribuíram para perpetuar o estigma em torno da doença, apenas em 1973, o Estado brasileiro criou um arcabouço legal para mudar a forma de tratar socialmente a doença. Escolheu-se como exemplo de execução da política de Estado a ações do governo de Alagoas, onde no recorte temporal descrito, vivenciou de forma intensificada as ações de combate à doença, expressadas pela remoção compulsória de portadores da doença para o estado de Pernambuco, após o fechamento da único Hospital Colônia alagoano. A aproximação com as fontes possibilitou a pesquisadora a compreensão e reflexão de como a reprodução do discurso oficial do Estado junto com os preconceitos enraizados na sociedade brasileira criam um contexto de segregação e (des)pertencimento aos portadores da doença, afetando seus processos de construção de identidades, a formação de seus vínculos e expressão dos seus afetos. |
Databáze: | OpenAIRE |
Externí odkaz: |