Métodos de disseminação da sensibilidade de variedades de soja aos herbicidas chlorimuron-ethyl, diclosulam e sulfentrazone
Autor: | Suzukawa, Andréia Kazumi |
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Přispěvatelé: | Braccini, Alessandro Lucca, 1967, Oliveira Júnior, Rubem Silvério de, 1967, Adegas, Fernando Storniolo, Marchiosi, Rogério, 1983, Biffe, Denis Fernando, 1983, Universidade Estadual de Maringá, Centro de Ciências Agrárias, Departamento de Agronomia, Programa de Pós-Graduação em Agronomia |
Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2019 |
Předmět: | |
Zdroj: | Repositório Institucional da Universidade Estadual de Maringá (RI-UEM) Universidade Estadual de Maringá (UEM) instacron:UEM |
Popis: | Orientador: Prof. Dr. Alessandro Lucca Braccini Coorientador: Prof. Dr. Rubem Silvério de Oliveira Junior Tese (doutorado em agronomia) - Universidade Estadual de Maringá, 2019 RESUMO: A utilização de inibidores da ALS, como chlorimuron-ethyl e diclosulam e de herbicidas inibidores da PROTOX, como o sulfentrazone, tem voltado a ser importantes para a cultura da soja em função dos problemas de plantas daninhas resistentes ao glyphosate. Estes herbicidas apresentam seletividade para a cultura da soja e podem ser aplicados em pré-emergência. No entanto, ainda há receio na recomendação de pré-emergentes, pois pode ocorrer fitointoxicação na cultura. As variedades de soja apresentam tolerância diferencial a estes herbicidas e um "screening" convencional no campo entre variedades é trabalhoso, devido ao elevado número de variedades disponíveis no mercado e ao constante lançamento de novas variedades. O objetivo do presente trabalho foi desenvolver um teste para distinguir a sensibilidade de variedades de soja aos herbicidas chlorimuron-ethyl, diclosulam e sulfentrazone. No primeiro capítulo, foram estudados os inibidores da ALS, chlorimuron-ethyl e diclosulam. Inicialmente, identificou-se uma variedade padrão sensível e outra tolerante ao chlorimuron-ethyl, MSOY 6410 IPRO e AS 3570 IPRO, respectivamente, em doses crescentes do herbicida aplicadas em pós-emergência por meio de notas de fitointoxicação visual. Em uma segunda etapa do estudo, avaliaram-se os teores do herbicida, valina, leucina, isoleucina e ácido 2-aminobutírico na planta. Em seguida, os mesmos teores foram avaliados com a aplicação em pré-emergência de diclosulam nas variedades BMX Vanguarda IPRO, BMX Força RR, BMX Potência RR e BMX Energia RR. Concluímos no primeiro capítulo que a tolerância de variedades de soja ao chlorimuron-ethyl pode ser determinada por meio da quantificação de aminoácidos valina, leucina e isoleucina, quando as plantas estiverem no estádio vegetativo V4. Se a aplicação de chlorimuron-ethyl for utilizada, o método de análise do ácido 2-aminobutírico é uma ferramenta adicional e pode ser averiguada até uma semana após a aplicação do herbicida. Para a tolerância de variedades de soja ao diclosulam, ainda é necessária uma adequação de métodos, pois não se observou a mesma consistência de resultados do experimento de chlorimuron-ethyl. No segundo capítulo, a tolerância ao sulfentrazone nas variedades V-TOP RR e BRS 284 foi avaliada por meio da altura de planta, comprimento de raiz, massa seca de parte aérea e raiz. Em seguida, a concentração de sulfentrazone na seiva do xilema foi avaliada nestas variedades e na variedade NA 5909 RG. Conclui-se no segundo capítulo que a variedade V-TOP RR foi 2 identificada como um padrão sensível ao sulfentrazone, pela menor altura de planta, comprimento de raiz, massa seca da parte aérea e raiz em comparação à variedade BRS 284, identificado como um padrão tolerante. A metodologia de quantificação do herbicida na seiva pode atuar como teste na discriminação das variedades e, desta forma, classificou-se três níveis de sensibilidade ao sulfentrazone, sendo a V-TOP RR sensível, NA 5909 RG intermediária e BRS 284 tolerante ABESTRACT: The use of PROTOX inhibitor herbicides, such as sulfentrazone and ALS inhibitors, such as chlorimuron-ethyl and diclosulam have become important again due to problems of weeds resistant to glyphosate. These herbicides present selectivity to soybean crop and can be applied in pre-emergence. However, there is still concern in the recommendation of pre-emergents for phytotoxicity may occur in the crop. Soybean varieties have a differential tolerance to these herbicides and a field conventional screening among varieties is laborious due to the high number of varieties available on the market and the constant release of new varieties. The aim of the present work was to develop a test to distinguish the sensitivity of soybean varieties to the herbicides chlorimuron-ethyl, diclosulam and sulfentrazone. In the first chapter, the ALS inhibitors, chlorimuron-ethyl and diclosulam were studied. Initially, a sensitive and tolerant standard variety was identified for chlorimuron-ethyl, MSOY 6410 IPRO and AS 3570 IPRO, respectively, in increasing doses of the herbicide applied in post-emergence. In a second stage of the experiment, the contents of the herbicide, valine, leucine, isoleucine and 2-aminobutyric acid were evaluated in the plant. Then, the same contents were evaluated with the pre emergency application of diclosulam in the varieties BMX Vanguarda IPRO, BMX Força RR, BMX Potência RR and BMX Energia RR. We conclude that the tolerance of soybean varieties to chlorimuron-ethyl can be determined by quantifying the amino acids valine, leucine and isoleucine when the plants are in the vegetative stage V4. If the application of chlorimuron ethyl is used, the methodology of analysis of 2-aminobutyric acid is an additional tool and can be ascertained up to one week after application of the herbicide. For the tolerance of soybean varieties to diclosulam, a methodology adequacy is still required. In the second chapter, the tolerance to sulfentrazone in V-TOP RR and BRS 284 varieties was evaluated through plant height, root length, root and shoot dry mass. Then, the concentration of sulfentrazone was measured in the xylem sap in these varieties and in the variety NA 5909 RG. It was concluded that the V-TOP RR variety was identified as a fentrazone sensitive pattern by the reduction of plant height, root length, shoot and root dry mass compared to BRS 284, identified as a tolerant pattern. The methodology of herbicide quantification in the sap can act as a test in the discrimination of the varieties, and in this way three levels of sensitivity to sulfentrazone were classified, being V-TOP RR sensitive, NA 5909 RG intermediate and BRS 284 tolerant |
Databáze: | OpenAIRE |
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