O falar dos comerciantes brasileiros na fronteira de Jaguarão-Río Branco

Autor: Gonçalves, Dania Pinto
Přispěvatelé: CPF:57378495034, Mozzillo, Isabella Ferreira
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2013
Předmět:
Zdroj: Repositório Institucional da UFPEL
Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)
instacron:UFPEL
Popis: Made available in DSpace on 2014-08-20T14:24:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao Dania.pdf: 1369501 bytes, checksum: 5bec83a9dc7a3a8cec3ccf63d6e29686 (MD5) Previous issue date: 2013-06-21 A zona fronteiriça do Brasil-Uruguai é uma região plurilíngue, que contém, além das línguas nacionais - o português e o espanhol-, os Dialetos Portugueses do Uruguai (DPU). Os DPU, falados pelos fronteiriços uruguaio, são dialetos de base lusitana com influência da língua espanhola, assim denominados por considerar-se essa variedade uma variedade do português padrão. Nesse âmbito, localizam-se as cidades gêmeas de Jaguarão-Río Branco, que se constituem, portanto, de um bilinguismo societal, pois é comum ver seus moradores manejarem as duas línguas nacionais. O manejo desse par de línguas se torna evidente no comércio, mais especificamente em nosso estudo no comércio jaguarense. No lado fronteiriço brasileiro a comunicação se dá com o brasileiro ou uruguaio local. Desse modo, as práticas linguísticas fronteiriças brasileiras incluem o fenômeno do code-switching. O code-switching ou alternância de códigos é um comportamento linguístico característico de indivíduos bilíngues, que são capazes de alternar seus sistemas linguísticos com interlocutores que dividam o mesmo par de línguas. Esta dissertação pretende ajudar a ampliar os estudos fronteiriços do lado brasileiro, descrevendo a prática linguística de 40 comerciantes jaguarenses, que foram entrevistados e tiveram seus estabelecimentos gravados a fim de captar as vendas com os clientes uruguaios. Controlamos nesta pesquisa três variantes: gênero, tempo de serviço e estudo de espanhol em alguma instituição de ensino. Além de descrever a prática linguística do comerciante brasileiro, também buscamos identificar qual a atitude linguística do grupo para com o seu falar, com o intuito de verificar se possuíamos uma comunidade bilíngue com ou sem diglossia.
Databáze: OpenAIRE