A retórica da intransigência brasileira: mídia e política no primeiro governo de Lula
Autor: | Menezes, Daiane Boelhouwer |
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Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2009 |
Předmět: | |
Zdroj: | Civitas: journal of Social Sciences; Vol. 8 No. 2 (2008): Political communication, party and elections; 342-358 Civitas: revista de Ciências Sociais; Vol. 8 Núm. 2 (2008): Comunicação política, partidos e eleições; 342-358 Civitas: revista de Ciências Sociais; v. 8 n. 2 (2008): Comunicação política, partidos e eleições; 342-358 Civitas-Revista de Ciências Sociais (Porto Alegre. Online) Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) instacron:PUC_RS |
ISSN: | 1984-7289 1519-6089 |
DOI: | 10.15448/1984-7289.2008.2 |
Popis: | This article attempts to the three theses proposed by Albert Hirschman – threat, perversity and futility –, in “Rhetoric of intransigence”, in the speech of the leaders of the Chamber of Deputies of the two main opposition parties (PSDB and PFL) and the discourse of media, represented here by the magazine Veja, during the first Lula government. Regarding the predominant thesis in the two types of speech, opposition and media use the same arguments concerning the threat that 1) the media are suffering with the case of expulsion from the New York Times correspondent, the Federal Council of Journalism and Ancinav and 2) private property and democracy would suffer with the MST, social movement that receive funding from the government and count on your sympathy. Sometimes, the speech of one is used as source of the other. As for the thesis less significant, on the social programs of government (Fome Zero, Bolsa Família, policy of quotas), however, different arguments are used, because if the media take the discourse of the opposition, it would really become another party, and if opposition take the speech of the media, it would no longer defend the achievements of the previous government of their parties. Key words: Communication; Politics; Speech; Parties; Media Neste artigo procuram-se as três teses propostas por Albert Hirschman – ameaça, perversidade e futilidade –, em “Retórica da intransigência”, no discurso das lideranças da Câmara dos Deputados dos dois principais partidos de oposição (PSDB e PFL) e no discurso da mídia, representada aqui pela revista Veja, durante o primeiro governo Lula. Em relação à tese predominante nos dois tipos de discursos, oposição e mídia utilizam os mesmos argumentos relativos à ameaça que 1) os meios de comunicação estariam sofrendo com o caso da expulsão do correspondente do New York Times, o Conselho Federal de Jornalismo e a Ancinav e 2) a propriedade privada e a democracia estariam sofrendo com o MST, movimento social que receberia financiamento do governo e contaria com sua simpatia. Por vezes, citam o discurso do outro como fonte. Quanto às teses menos significativas, relativas aos programas sociais do governo (Fome Zero, Bolsa Família, política de cotas), no entanto, utilizam argumentos diferentes, já que se a mídia assumisse o discurso da oposição deixaria de simplesmente fazer oposição ao governo Lula para se tornar realmente partidária, e a oposição se assumisse o discurso da mídia deixaria de defender as conquistas anteriores do governo dos seus partidos. |
Databáze: | OpenAIRE |
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