Efeito da salinidade e da frequência alimentar durante a larvicultura dos ornamentais amazônicos acará bandeira Pterophyllum scalare (SCHULTZE, 1823) e acará severo Heros severus (HECKEL, 1840)

Autor: EIRAS, Bruno José Corecha Fernandes
Přispěvatelé: COSTA, Rauquírio André Albuquerque Marinho da, VERAS, Galileu Crovatto
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2016
Předmět:
Zdroj: Repositório Institucional da UFPA
Universidade Federal do Pará (UFPA)
instacron:UFPA
Popis: CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico Com o estudo objetivou-se avaliar o efeito da salinidade e da frequência de alimentação no crescimento, uniformidade e sobrevivência de pós-larvas de acará bandeira Pterophyllum scalare e acará severo Heros severus. Foram realizados dois experimentos em delineamento experimental inteiramente casualizado em esquema fatorial 5 x 2, com cinco diferentes concentrações de cloreto de sódio (0; 2; 4; 6 e 8 g L-1), duas frequências alimentares (2 e 4 vezes ao dia) e quatro repetições. Foi observado que a salinidade da água e a frequência alimentar influenciaram significativamente (p < 0,05) no comprimento do tronco e altura do corpo de larvas de acará bandeira. O diâmetro do olho foi influenciado (p < 0,05) apenas pela salinidade, enquanto que o comprimento padrão final, ganho de comprimento padrão, comprimento da cabeça, comprimento do tronco, comprimento pós-anal, altura da cabeça, altura do corpo, peso final, ganho de peso, taxa de crescimento específico e fator de condição alométrico diferiram significativamente (p < 0,05) pela frequência de alimentação. Na larvicultura do acará severo, houve diferença significativa (p < 0,05) no comprimento da cabeça, comprimento pós-anal, altura da cabeça e fator de condição alométrico pela salinidade e frequência alimentar. A salinidade da água influenciou significativamente (p < 0,05) o comprimento padrão final, ganho de comprimento padrão, comprimento do tronco, diâmetro do olho, altura do corpo, taxa de sobrevivência e uniformidade em peso. A frequência alimentar influenciou significativamente (p < 0,05) o peso final, ganho de peso e taxa de crescimento específico. Concluiu-se que as pós-larvas de acará bandeira podem ser cultivadas com salinidade de até 4 g L-1 sem problemas ao desenvolvimento e sobrevivência. Por outro lado, as pós-larvas de acará severo obtiveram melhor taxa de sobrevivência em água sem adição de sal. A frequência alimentar de quatro vezes ao dia com náuplios de Artemia é a mais recomendada para ambas as espécies. With the study aimed to evaluate the effect of salinity and feeding frequency on growth, uniformity and survival of the angelfish Pterophyllum scalare and banded cichlid post-larvae. Were conducted two experiments in a completely randomized in a factorial 5 x 2, with five different sodium chloride concentrations (0; 2; 4; 6 and 8 g L-1) and two feed frequency (2 and 4 times per day). It was observed the water salinity and feeding frequency influenced significantly (p < 0,05) in torso length and body height in the angelfish larviculture. The eye diameter, was affected (p < 0,05) only by salinity, while the final standard length, standard length gain, head length, torso length, post-anal length, head height, body height, final weight, weight gain, specific growth rate and allometric condition factor differed significantly (p < 0,05) only for the feeding frequency. In the banded cichlid larviculture, there was a significant difference (p < 0,05) in the head length, post-anal length, head height and allometric condition factor by salinity and feeding frequency. The water salinity influenced significantly (p < 0,05) the final standard length, standard length gain, torso length, eye diameter, body height, survival hate and uniformity in weight. The feeding frequency influenced significantly (p < 0,05) the final weight, weight gain and specific growth rate. It was concluded that angelfish post-larvae can be grown with salinity up to 4 g L-1 without problems for the development and survival. On the other hand, the banded cichlid post-larvae had better survival hate in water without salt add. The feeding frequency of four times a day with artemia nauplii is the most recommended for the both species.
Databáze: OpenAIRE