The contribution of philosophy for children by Matthew Lipman to the blooming of creativity in infancy

Autor: Ricardo da Silva Franco
Přispěvatelé: Darcísio Natal Muraro ., Leoni Maria Padilha Henning, Maíra Bonafé Sei
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2019
Zdroj: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UEL
Universidade Estadual de Londrina (UEL)
instacron:UEL
Popis: Este trabalho analisa, com base nos pressupostos teóricos e metodológicos da pesquisa bibliográfica, a proposta do filósofo Matthew Lipman de ensinar filosofia na infância e a sua contribuição para o desenvolvimento do potencial criativo da criança. Compreende-se que um dos problemas centrais da escola é o desenvolvimento da criatividade no processo de ensino e aprendizagem para o qual Lipman tem uma contribuição original na sua concepção de Filosofia para Criança. Ele entende a prática filosófica como um movimento vivo de crítica e criação. Quando alguém age os componentes do seu corpo tendem a dialogar entre si e essa mesma interação ocorre entre o pensar crítico e o pensar criativo. O primeiro consiste num pensamento mais linear, explicativo e analítico, enquanto o segundo é mais inventivo e expansivo, porém não há nenhum pensamento criativo que não seja permeado de julgamentos críticos, ocorrendo a mesma interação articuladora no caso contrário. A diferença se encontra na intensidade com que um ou outro aparece no processo reflexivo, sendo o pensar crítico sensível ao contexto e o pensar criativo, orientado pelo contexto para a transformação deste. Na prática da comunidade de investigação, o pensar crítico pode impulsionar a criação de perguntas sobre conceitos problemáticos. No processo investigativo, o pensar crítico analisa as hipóteses já pensadas (pelos membros reais e virtuais como os filósofos) avaliando sua pertinência para pensar de novo o problema ou pensar um problema novo. O pensar criativo impulsiona pensar maneiras alternativas ainda não pensadas, extrapolando as limitações do já pensado e ampliando os significados da experiência real para abarcar uma experiência possível e relacionada. Pode-se observar, dessa maneira, que ensinar filosofia nas séries iniciais, conforme Lipman teoriza, significa ensinar as crianças a pensar bem, ou seja, a pensarem de modo mais crítico, criativo e ético. Nesse sentido, esta proposta pode servir como um modo alternativo para se pensar uma educação criadora contraposta à prática educacional repetidora centrada na memorização que tende a inibir a expressão do potencial criativo, na medida em que posterga a exigência do desenvolvimento desta potencialidade colocando-a como dependente do acúmulo de conhecimentos. Em contrapartida, entende-se que o desenvolvimento da criatividade deve ocorrer de forma articulada e somatória no processo reflexivo de uma aprendizagem significativa podendo ser um caminho para a busca de um pensar com excelência. This work analyzes, based on theoretical and methodological assumptions of the bibliographic research, the philosopher Matthew Lipman’s proposal of teaching philosophy in childhood and its contribution to the development of the child’s creative potential. It is understood that one of school’s main problems is the development of the creativity in the process of teaching and learning to which Lipman has an original contribution in his conception of Philosophy for Children. He understands the philosophical practice as a living movement of criticism and creation. When someone acts, the components of their body tend to dialogue with each other and this same interaction happens between the critical thinking and the creative thinking. The first consists of a more linear thought, explicative and analytical, whilst the second is more inventive and expansive, but creative thinking does not exist without critical judgments, and the same articulator interaction happens otherwise. The difference is the intensity with which one or the other appears in the reflexive process, the critical thinking is sensitive to the context, and the creative thinking, guided by the context for its transformation. In the practice of the research community, critical thinking can boost the creation of questions about problematic concepts. In the investigative process, critical thinking analyzes the hypothesis that have already been thought (by the real and virtual members like philosophers), measuring its pertinence to think again about the problem or think about a new problem. The creative thinking propels us to think about alternative manners that have not been thought, extrapolating the limitations of what had already been thought and expanding the meanings of the real experience to embrace a related and feasible experience. This way, it can be observed that teaching philosophy in the initial years, according to what Lipman theorizes, means to teach children to think well, in other words, to think in a more critic, creative and ethic way. That way, this proposal can function as an alternative way to think about a creator education opposed to the repetitive educational practice focused on the memorization that tends to inhibit the expression of the creative potential, as far as it postpones the requirement of this potentiality’s development, putting it as a dependent on the accumulation of knowledge. In contrast, it is understood that the development of creativity must happen in an articulated and additive way in the reflexive process of a meaningful learning, and it can be a path towards a searching for thinking with excellence.
Databáze: OpenAIRE