Listener and intra-verbal tact performance in acquiring spatial relationships of individuals with Autism Spectrum Disorder

Autor: Silva, Elaine de Carvalho
Přispěvatelé: Elias, Nassim Chamel
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2021
Předmět:
Zdroj: Repositório Institucional da UFSCAR
Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR)
instacron:UFSCAR
Popis: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) The general objective of the present thesis covered two questions: 1. To verify if the stimuli to the abilities of motor perception (proprioception) and of perception of spatial relations (exteroception) favor the acquisition of the repertoires of listener and tact-intraverbal responses of Autism Spectrum Disorder (ASD) children with School-age; 2. Check if the procedures and designs for stimulus control (used in empirical studies) were efficient (economy of teaching) and effective (producing new behaviors) to enable the acquisition of a language repertoire not directly taught, analyzing the functional independence or dependence relations between speaker (tact-intraverbal) and listener (follow instructions) repertoires from questions about spatial relations (front / back / right side / left side) for body parts and objects. This second question aimed to contribute to the literature that discusses which is the best teaching route to cause the emergence of an operant not directly taught (from speaker to listener or from listener to speaker). Thus, this thesis is presented in the form of a compendium of articles, being a systematic review article (Study 1) and three empirical articles (Studies 2, 3 and 4). The participants in the empirical studies were eleven children with ASD aged between six and fourteen years. Three children attended regular school and eight children attended institutions. Study 2 was a case study with an ABAB design. Study 3 involved six participants and the design used was an alternate treatment coupled to the multiple baseline design across participants. Study 4 encompassed four participants and the multiple probes design across participants was used. Based on the data obtained, the three empirical studies expand on previous findings on the proposition that teaching speaker repertoires is more effective for the emergence of listener repertoires than the other way around, in addition to corroborating the same efficacy for other operants and spatial relationships such as the intraverbal. It also expands on previous findings from studies that used spatial relations such as front / back and right / left, however, offering a concrete dimension through the use of the participant's own body parts and later generalization to new relations with objects in the environment. The data from the literature review study indicated that there was consonance between studies on a correlation between motor development and language acquisition in children with ASD; however, the authors agree that there is not enough evidence to prove this statement. Thus, they suggest that longitudinal studies be carried out to reaffirm these possibilities. Therefore, it is opportune to add the following suggestions: that educators and therapists include the teaching of motor skills when carrying out teaching planning or individualized care for students with ASD; that researchers continue the variability of procedures and designs, as well as the age of the participants and their conditions (levels of severity and comorbidities) to validate (or not) the hypothesis of the correlation between the development of the motor system and the language of children with ASD. O objetivo geral da presente tese abarcou duas questões: 1. Verificar se os estímulos às habilidades de percepção motora (propriocepção) e de percepção de relações espaciais (exterocepção) favorecem a aquisição dos repertórios de respostas de ouvinte e de tatos-intraverbais de crianças com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) em idade escolar; 2. Verificar se os procedimentos e delineamentos para controle de estímulos (utilizados nos estudos empíricos) foram eficientes (economia de tentativas) e efetivos (produzir novos comportamentos) para possibilitar a aquisição de repertório de linguagem não ensinado diretamente, analisando as relações de dependência ou independência funcional entre repertórios de falante (tatos-intraverbais) e de ouvinte (seguir instruções) a partir de questões sobre relações espaciais (frente/atrás/lado direito/lado esquerdo) para partes do corpo e objetos. Esta segunda questão visou contribuir com a literatura que discute qual a melhor rota de ensino para provocar emergência de operante não ensinado diretamente (de falante para ouvinte ou de ouvinte para falante). Assim, esta tese é apresentada em forma de compêndio de artigos, sendo um artigo de revisão sistemática (Estudo 1) e três artigos empíricos (Estudos 2, 3 e 4). Os participantes dos estudos empíricos foram onze crianças com TEA na faixa etária de seis a catorze anos. Três crianças frequentavam a escola regular e oito crianças frequentavam instituições. O Estudo 2 foi um estudo de caso com delineamento ABAB. O estudo 3 englobou seis participantes e o delineamento utilizado foi de tratamento alternado acoplado ao delineamento de linha de base múltipla entre participantes. O Estudo 4 englobou quatro participantes e foi utilizado o delineamento de múltiplas sondagens entre participantes. Com base nos dados obtidos, os três estudos empíricos expandem achados anteriores sobre a proposição de que ensinar repertórios de falante é mais eficaz para emergência de repertórios de ouvinte do que o contrário, além de corroborar a mesma eficácia para outros operantes e relações espaciais como o operante intraverbal. Também expande achados anteriores de estudos que utilizaram relações espaciais como frente/atrás e direita/esquerda, porém, oferecendo uma dimensão concreta através da utilização das partes do próprio corpo do participante e posteriormente da generalização para novas relações com objetos no ambiente. Os dados do estudo de revisão apontaram consonância entre os estudos sobre uma correlação entre o desenvolvimento motor e o desenvolvimento da linguagem de crianças com TEA, porém, os autores concordam entre si que não há evidências suficientes para a comprovação desta afirmativa. Com isto, sugerem que haja realização de estudos longitudinais que reafirmem estas possibilidades. Portanto, torna-se oportuno acrescentar as seguintes sugestões: que educadores e terapeutas incluam o ensino de habilidades motoras ao realizarem o planejamento de ensino ou atendimento individualizado para estudantes com TEA; que pesquisadores deem continuidade à variabilidade de procedimentos e delineamentos, assim como à idade dos participantes e suas condições (níveis de gravidade e comorbidades) para validar (ou não) a hipótese da correlação entre o desenvolvimento do sistema motor e da linguagem de crianças com TEA. CAPES: Código de Financiamento 001
Databáze: OpenAIRE
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