Analysis of TP53 gene polymorphism (codon 72) and its relation to human papillomavirus (HPV) infection in penile tumors
Autor: | ROCHA, Thalita Moura Silva |
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Přispěvatelé: | SILVA, Gyl Eanes Barros, ANDRADE, Marcelo Souza de, OLIVEIRA, Rui Miguel Gil da Costa Oliveira, CABRAL, Flávia Castello Branco Vidal |
Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2022 |
Předmět: | |
Zdroj: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFMA Universidade Federal do Maranhão (UFMA) instacron:UFMA |
Popis: | Submitted by Jonathan Sousa de Almeida (jonathan.sousa@ufma.br) on 2022-11-29T13:04:34Z No. of bitstreams: 1 THALITAMOURASILVAROCHA.pdf: 1246378 bytes, checksum: 0cee34b416258febf8f2d7bcf9ebcc31 (MD5) Made available in DSpace on 2022-11-29T13:04:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 THALITAMOURASILVAROCHA.pdf: 1246378 bytes, checksum: 0cee34b416258febf8f2d7bcf9ebcc31 (MD5) Previous issue date: 2022-09-30 FAPEMA Penile cancer (CaPe) has a low incidence in developed countries, but it represents 1/10 of all tumors that affect men in developing countries. Brazil has one of the highest incidences ever recorded, with the highest number of cases in the North and Northeast regions. The state of Maranhão accounts for 10.6% of all cases of CaPe diagnosed in the country, and has recently been considered the location with the highest incidence of the disease in Brazil and globally. CaPe has a multifactorial etiology, being associated with socioeconomic/behavioral factors and human papillomavirus (HPV) infection. The disease has become a serious public health problem in certain regions, mainly due to limitations in the therapeutic arsenal available for treatment, reflecting the scarcity of studies aimed at understanding the pathophysiological aspects and the genetic basis of these tumors. Therefore, the present study aimed to investigate the codon 72 polymorphism of the TP53 gene in CaPe and its association with HPV infection and p53 protein expression. For this, a prospective study was designed and included the recruitment of 53 patients with CaPe in three oncology referral hospitals in Maranhão (HCAB, HUUFMA, and HGTLF), between 2020 and 2022. All patients signed an informed consent form (TCLE) and were interviewed to collect socio-behavioral data. For allelic determination of codon 72 of the TP53 gene, peripheral blood samples were collected from each patient for DNA extraction from healthy cells. The DNA samples were submitted to qualitative PCR (Polymerase Chain Reaction) amplification using specific primer pairs for the Arginine amino acid determinant allele (ArgF/R) and the Proline allele (ProF/R). For HPV detection, small fragments of tumor were collected from each patient at the time of surgery. Tumor samples were stored in RNAlater solution and submitted to tumor DNA extraction. These samples were submitted to PCR (nested) for HPV detection using the generic primers PGMY09/11 (450 bp) in the first round, and the GP5+/GP6+ primers (170 bp) in the second. PCR products for HPV detection as well as allelic determination of codon 72 of TP53 were evaluated in 1.5% agarose gel. HPV-positive cases were sequenced by capillary electrophoresis to determine the viral genotype. Analysis of p53 protein expression was performed by immunohistochemistry, using an anti-p53 monoclonal antibody (DO-7) and following the protocol recommended by the manufacturer (Dako, Agilent Technologies). All tumors were reviewed by two pathologists to characterize the histopathological aspects. The results revealed a high frequency of homozygous arginine allele (Arg/Arg), detected in 88.6% of cases, and all other cases (26.4%) were heterozygous (Pro/Arg). About 66.7% of the cases were positive for HPV, with the high- risk type 16 being the most prevalent (67.9%). The analysis of p53 protein expression revealed positivity in 59.6% of the cases. When the data were associated with each other and with the clinical and histopathological aspects, there was an association between HPV positivity and the presence of koilocytosis (p=0.001). The absence of perineural invasion (p=0.002) and pT2 staging (p=0.016) were associated with cases without HPV-16 infection. Furthermore, an association was observed between HPV positivity and cases with the Arg/Arg genotype (p=0.004). The absence of p53 protein expression was associated with tumors without sarcomatoid transformation (p=0.012), in stage II (p=0.019), and the absence of koilocytosis (p=0.027). These findings support the role of HPV infection in CaPe and describe important aspects related to TP53 codon 72 polymorphism and virus infection, as has been reported in other HPV-associated cancers. O câncer de pênis (CaPe) é uma doença de baixa incidência em países desenvolvidos, mas chega a representar 10% de todas as neoplasias que acometem os homens em países em desenvolvimento. O Brasil possui uma das maiores incidências registradas para a doença, com maior concentração de casos nas regiões Norte e Nordeste. O estado do Maranhão responde por 10,6% de todos os casos de CaPe diagnosticados no país, e recentemente, foi considerada a localidade de maior incidência da doença no Brasil e no mundo. O CaPe possui etiologia multifatorial, sendo associado a fatores socioeconômicos/comportamentais e a infecção pelo papilomavírus humano (HPV). A doença tem se tornado um grave problema de saúde pública em certas regiões, sobretudo devido às limitações no arsenal terapêutico disponível para tratamento, reflexo da escassez de estudos que visem compreender os aspectos fisiopatológicos e a base genética desses tumores. Diante disso, o presente estudo teve como objetivo investigar o polimorfismo do códon 72 do gene TP53 em tumores de pênis e sua relação com o perfil de infecção por HPV e de expressão proteica de p53 nesses tumores. Para isso, um estudo prospectivo foi delineado e contou com o recrutamento de 53 pacientes com CaPe em três hospitais de referência em oncologia no Maranhão (HCAB, HUUFMA e HGTLF), entre 2020 e 2022. Todos os pacientes assinaram termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE) e foram entrevistados para coleta de dados sociocomportamentais. Para determinação alélica do códon 72 do gene TP53, amostras de sangue periférico foram coletadas de cada paciente para extração de DNA de células sadias. As amostras de DNA foram submetidas à amplificação por PCR (Polymerase Chain Reaction) qualitativa utilizando pares de primers específicos para o alelo determinante do aminoácido Arginina (ArgF/R) e e para o alelo da Prolina (ProF/R). Para detecção do HPV, foram coletados fragmentos de tecido tumoral de cada paciente em centro cirúrgico. As amostras de tumor foram armazenadas em solução RNAlater e submetidas posteriormente a extração de DNA tumoral. Essas amostras foram amplificadas por PCR (nested) para detecção do HPV utilizando os primers genéricos PGMY09/11 (450 pb) na primeira rodada, e os primers GP5+/GP6+ (170 pb) na segunda. Os produtos de PCR para detecção de HPV, bem como de determinação alélica do códon 72 de TP53 foram avaliados em gel de agarose 1,5%. Os casos positivos para HPV foram sequenciados por eletroforese capilar para determinação do genótipo viral. A análise de expressão proteica de p53 foi conduzida por imuno-histoquímica, utilizando anticorpo monoclonal anti-p53 (DO-7) e seguindo protocolo recomendado pelo fabricante (Dako, Agilent Technologies). Todos os tumores foram revisados por dois patologistas para caracterização dos aspectos histopatológicos. Os resultados revelaram alta frequência de alelo arginina em homozigose (Arg/Arg), detectado em 88,6% dos casos, e todos os demais casos (26,4%) foram heterozigotos (Pro/Arg). Cerca de 66,7% dos casos foram positivos para HPV, sendo mais frequente o subtipo 16 (67,9%), de alto risco oncogênico. A análise de expressão proteica de p53 revelou positividade em 59,6% dos casos. Quando associados os dados entre si e com os aspectos clínicos e histopatológicos dos casos, houve associação entre a positividade para HPV e a presença de coilocitose (p=0,001). A ausência de invasão perineural (p=0,002) e estadiamento pT2 (p=0,016) foram associados aos casos sem infecção por HPV-16. Ademais, foi observada associação entre a positividade para HPV e os casos com genótipo Arg/Arg (p=0,004), e a ausência de expressão da proteína p53 esteve associada à tumores sem transformação sarcomatoide (p=0,012), com estadiamento II (p=0,019) e ausência de coilocitose (p=0,027). Os achados desta pesquisa sustentam o papel da infecção por HPV em tumores de pênis e descreve aspectos importantes da relação entre o polimorfismo do códon 72 de TP53 e a infecção pelo vírus, como tem sido relatado em outros cânceres HPV-associados. |
Databáze: | OpenAIRE |
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