QUÃO DISTANTE É LONGE O SUFICIENTE? A JORNADA AO CRIME DE ASSASSINOS EM SÉRIE EM CIDADES BRASILEIRAS
Autor: | Lino, Denis, Gomes, Clarice Santoro, Valente, Mariana Coelho Marques, Lobato, Aline |
---|---|
Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2022 |
Předmět: | |
Zdroj: | Caminhos de Geografia; Vol. 23 No. 88 (2022): Agosto; 32-42 Caminhos de Geografia; Vol. 23 Núm. 88 (2022): Agosto; 32-42 Caminhos de Geografia; v. 23 n. 88 (2022): Agosto; 32-42 Caminhos de Geografia Universidade Federal de Uberlândia (UFU) instacron:UFU |
ISSN: | 1678-6343 |
Popis: | Journey to crime has been researched for nearly 90 years but there is still a significant literature gap when it comes to data on developing countries or serial killers. The present paper aims to address this gap by analyzing the journey to crime of Brazilian serial killers. A descriptive quantitative design was followed using secondary data collected from police records on three Brazilian cities between 1999 and 2017. The final sample consisted of 67 serial killers. It was found that Brazilian serial killers do not travel very far from home, they travel shorter distances than has been reported in other countries. Most of the serial killers followed a marauder model of movement and they were also spatially consistent, usually travelling either short or longer distances throughout their series. There were no significant differences between distances travelled in each of the cities despite variations in population density. Based on these findings new investigative tools to aid crime investigation in Brazil can be used. Further research is also needed to understand why Brazilian serial killers travel shorter distances than those of other countries, it should also be verified if this pattern extends to other types of offenses. Pesquisas sobre jornada ao crime vêm sendo realizadas há quase 90 anos, no entanto, ainda há uma lacuna na literatura quando se trata de dados sobre países em desenvolvimento ou assassinos em série. O presente artigo visa preencher essa lacuna ao analisar a jornada ao crime de assassinos em série brasileiros. Um método quantitativo foi seguido, utilizando dados documentais coletados em registros jurídicos de três cidades brasileiras entre 1999 e 2017. A amostra final consistiu em 67 assassinos em série. Verificou-se que eles não viajam muito longe de casa, apresentando distâncias menores que as relatadas em outros países. A maioria dos assassinos em série agiram de acordo com o modelo marauder e eram espacialmente consistentes, geralmente viajando distâncias curtas ou longas ao longo de suas séries. Além disso, não houve diferenças significativas entre as distâncias percorridas em cada uma das cidades, apesar de apresentarem variações na densidade populacional. Baseado nestes resultados, novas ações para auxiliar investigações criminais no Brasil podem ser utilizadas, porém pesquisas adicionais são necessárias para entender por que os assassinos em série brasileiros viajam distâncias mais curtas do que os de outros países, e se este padrão se estende a outros tipos de crimes. |
Databáze: | OpenAIRE |
Externí odkaz: |