Intoxicação experimental por Ipomoea asarifolia em ovinos: achados clínicos, laboratoriais e anatomopatológicos

Autor: Chaves, Daniel Praseres [UNESP]
Přispěvatelé: Universidade Estadual Paulista (Unesp), Fagliari, José Jurandir [UNESP], Hatayde, Mário Roberto [UNESP]
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2009
Předmět:
Zdroj: Aleph
Repositório Institucional da UNESP
Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron:UNESP
Popis: Made available in DSpace on 2014-06-11T19:31:11Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009-04-08Bitstream added on 2014-06-13T20:41:31Z : No. of bitstreams: 1 chaves_dp_dr_jabo.pdf: 730036 bytes, checksum: 6a829df01b57aa4cc11a6f8e439fe13e (MD5) Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) lpomoea asarifolia é uma planta tóxica da familia Convolvulaceae, amplamente distribuida no Brasil, especialmente nas regides Norte e Nordeste. Para compreender os mecanismos fisiopatológicos da intoxicagao, 25 ovinos foram distribuidos em cinco grupos que receberam 25% (Cl), 50% (G2), 75% (G3) e 100% (G4) de inclusäo da planta na alimentação. 0 quinto grupo (G5) tambêm recebeu 100%, mas, diferentemente do G4, o fornecimento foi interrompido após a manifestacäo clinica da intoxicação. Realizou-se exame fisico durante 30 dias, iniciando imediatamente antes do fornecimento de I. asarifolia para os grupos G1 a G4 e depois da intoxicacão para o G5. A cada cinco dias foram colhidas amostras de sangue para exames hematológicos e bioquimicos. Dois animais de cada grupo foram submetidos necropsia, colhendo-se amostras de figado, rim e encêfalo para exame histopatológico. Constatou-se mortalidade elevada entre os grupos Cl a G4 e todos os animais do G5 se recuperaram entre três a sete dias após a suspensäo do consumo da planta. Os sinais clinicos iniciaram a partir do segundo dia da ingestão, caracterizando-se por ranger de dentes, hiperemia de membrana mucosa conjuntival, excitabilidade, tremor, desequilibrio e queda. 0 hemograma mostrou variageies discretas. 0 perfil bioquimico indicou que as atividades das enzimas hepaticas nao foram influenciadas pelas lesbes de figado, constatadas ao exame histológico. 0 proteinograma revelou ate 31 proteinas, corn pesos moleculares entre 19.160 e 250.500 Da, corn destaque para os valores de transferrina e de al-glicoproteina acida. Constatou-se degeneracäo hidrópica de hepatócitos, necrose tubular renal discreta, porêm difusa e vacuolizacao intracitoplasmatica de neurônios. A intoxicacão de ovinos por I. asarifolia foi dependente do percentual de sua inclusäo na dieta. Ipomoea asarifolia is a toxic plant belonged to Convolvulaceae family widespread in Brazil, especially in the north and northeast regions. To understand the intoxication physiopathologic mechanisms, 25 sheep were distributed in 5 groups where they received 25% (G1), 50% (G2), 75% (G3) and 100% (G4) of the plant as source of food. The fifth group (G5) received also 100% of!. asarifolia but, differently of the G4 the intake was interrupted just after a clinic intoxication manifestation. Physical exams were done through 30 days, starting immediately before the I. asarifolia from G1 to G4 and after intoxication to G5. In each five days blood samples were collected for hematologic and biochemical exams. Two animals from each group were submitted to necropsy collecting liver, kidney, and brain samples to histopathologic exams. A high mortality was observed among the G1 to G4 and all G5 animals recovered themselves from three to seven days after /. asarifolia ingestion suppression. The clinic signs started from the second day of ingestion, characterized by gnash, conjunctival mucous membrane hyperemia, excitability, shaking, lost of equilibrium, and falling. Hemogram showed discrete variations. The biochemical profile indicated that the hepatic enzymes activities were not influenced by the liver damage presented in the histological exam. The proteinogram revealed up to 31 proteins, molecular weigh from 19,160 to 250,500 Da, highlighting the transferrin and al-acid glycoprotein levels. Hepatocyte hydropic degeneration was observed, discrete renal tubular necrosis and neuron intracitoplasmatic vacuolization. The sheep intoxication by!. asarifolia was dependent of its percentage inclusion in the diet.
Databáze: OpenAIRE