Dramaturgies of assault and theft : the Zoo Story and the '1969 Generation'
Autor: | Santana, Esther Marinho, 1987 |
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Přispěvatelé: | Pécora, Alcir, 1954, Levin, Orna Messer, Ilari, Mayumi Denise Senoi, Ribeiro, Martha de Mello, Andrade, Welington, Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Estudos da Linguagem, Programa de Pós-Graduação em Teoria e História Literária, UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS |
Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2020 |
Předmět: | |
Zdroj: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) instacron:UNICAMP |
Popis: | Orientador: Antonio Alcir Bernárdez Pécora Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem Resumo: Desde a estreia de O assalto; Fala baixo, senão eu grito; e O cão siamês, em 1969, José Vicente, Leilah Assumpção e Antonio Bivar foram aproximados pela crítica teatral. Nomeados por Sábato Magaldi de "A Nova Dramaturgia Brasileira", e frequentemente também chamados de "Geração de 69", tais dramaturgos apresentariam diversas similaridades formais e temáticas, atribuídas a uma suposta influência de The Zoo Story, de Edward Albee. Estreada em 1960, em Nova York, a peça se tornou um ícone internacional do período, e, atualmente, é quase ignorada pela cena artística brasileira. Assim, em um primeiro polo, o estudo investiga a sua trajetória nos palcos de São Paulo e do Rio de Janeiro na década sessentista, resgatando as diversas montagens do título, bem como as suas respectivas fortunas críticas imediatas, para compreender o seu impacto no horizonte cultural local. Em um segundo polo, a tese adota como hipótese que as quatro obras podem ser colocadas lado a lado, iluminando-se mutuamente, a partir da ideia de uma "dramaturgia de assalto". Isto é, ancoradas nas três unidades clássicas, todas se limitam a um mesmo espaço, tempo e ação, com apenas duas personagens nitidamente antagônicas, imersas em interações forçadas, claustrofóbicas e violentas, que terminam irradiadas para as plateias. No microcosmo diegético, nota-se um sujeito insubmisso, que agride outro, conformista, através da consciência criativa de um dramaturgo (ABEL, 1963). Como efeito da dinâmica metateatral, também os espectadores são, por conseguinte, rendidos e atacados. Concluídas de modo tão abrupto quanto destrutivo, tais peças foram consideradas manifestações cínicas e pessimistas, e até mesmo alinhados ao Teatro do Absurdo (ESSLIN, 2004). Em via distinta, por meio de leituras mais ou menos cerradas de O assalto; Fala baixo, senão eu grito; e O cão siamês / Alzira Power, e, então, pelo cotejo dos três textos com The Zoo Story, a análise propõe que as suas destrutividades são chamados para uma decisão vivificante, afirmados por teatralidades consonantes com as noções de Antonin Artaud (1964) Abstract: Theatre criticism has identified consonances in O assalto; Fala baixo, senão eu grito; and O cão siamês ever since their first performances, in 1969. Labelled by Sábato Magaldi as "The New Brazilian Dramaturgy", and often referred to as "The 69 Generation", José Vicente, Leilah Assumpção, and Antonio Bivar arguably share several thematic and formal similarities, which have been interpreted as a possible influence of Edward Albee¿s The Zoo Story. First presented in 1960, in New York City, Albee¿s play instantly became an international icon of that period. Nowadays, it is almost ignored by the Brazilian artistic scene. My doctoral dissertation has two objectives. The first one is the investigation of The Zoo Story¿s history in São Paulo and Rio de Janeiro stages throughout the 1960s. By collecting its different productions, as well as their immediate criticism, I examine their impact on the local cultural horizon. The second objective is the comparative study of these four plays, through the hypothesis of a "dramaturgy of assault and theft". Limited to the three classic unities, and with only two characters with antagonistic traits, they present imposed, claustrophobic, violent interactions, which radiate to the audiences. In the diegetic microcosm, one outcast character attacks a conformist one by using a playwright¿s dramatic consciousness (ABEL, 1963). As a result of the metatheatrical dynamics, spectators also end up trapped and attacked. Faced with their endings, as abrupt as destructive, critics deemed these works pessimistic, cynic expressions, while also aligning them with the Theatre of the Absurd (ESSLIN, 2004). In close readings of O assalto; Fala baixo, senão eu grito; and O cão siamês / Alzira Power, followed by their analytical comparison to The Zoo Story, I question these interpretations. I propose that these plays¿ destructiveness is, in fact, the call for a vivifying decision in tune with Antonin Artaud¿s (1964) notions Doutorado Teoria e Crítica Literária Doutora em Teoria e História Literária CNPQ 140361/2016-2 |
Databáze: | OpenAIRE |
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