Reading recombinative generalization under individual and group contingencies

Autor: Silva, Thays Nogueira da
Přispěvatelé: Souza, Deisy das Graças de
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2020
Předmět:
Zdroj: Repositório Institucional da UFSCAR
Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR)
instacron:UFSCAR
Popis: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) Group contingencies can be present in many situations. In teaching situations, they are planned in such a way that reinforcing consequences depend on the combined performance of the participants. This arrangement has been used to promote the learning of different skills in the school context. However, studies generally evaluate the same set of responses, making it necessary to investigate whether, and how, group contingencies affect the generalization and the emergence of new skills. An investigation strategy consists of applying teaching procedures based on the stimulus equivalence paradigm, which favor the learning of a set of directly taught relations and the emergence of new relations, derived from those taught. This study aims to employ group contingencies in the application of a program for teaching relations between stimuli and between stimuli and responses that characterize the repertoires of reading and writing. This program (ALEPP) has been extensively evaluated and promotes high levels of learning relations between spoken words, printed words and pictures, and the emergence of new (equivalence) relations between these same stimuli. A by-product, which does not necessarily result from the learning of relations, but from the possibility of abstraction of subunits (textual and sonorous) that are repeated in the constitution of the words taught, is the emergence of recombinative generalization, that is, the reading of new words that include sequences different from those subunits. The ALEPP program offers a controlled situation under which the effect of group contingencies was assessed. 18 elementary school students with learning difficulties participated, aged between eight and 12 years, with low rates of writing and varying degrees of correct reading (10% to 50%). Participants were divided into six groups of three students each, so each group brought together children with different levels of reading who could help each other. Half of the children performed the activities together, but the consequences (tokens) were presented according to individual performance, in a Individual Behavior-Dependent Contingency (CDI) system. The other half performed the same activities, but the rewards of each student depended on the behavior of all members of the group, characterizing a Group Dependent Contingency (CDG). In the CDI group, each student obtained (or not) tokens, depending on their own successes; at CDG, obtaining tokens depended on the number of correct answers from all members of the group. Tokens were exchanged for preferred items at the end of the session. Data analysis verified the effects of individual and group contingencies on social interaction and performance in the reading program: percentage of correct answers in the emergency and recombinative generalization. The procedures were conducted according to a group design with pre and post-test for the overall results, but also followed a multiple baseline design between teaching steps to analyze individual behaviors. The results showed that some participants learned to read the words directly taught and showed recombinative generalization (reading novel words), therefore replicating the results of previous studies in which students worked individually. However, in each trio, only one of the participants acquired the target repertoires, while the other two participants reached very low levels of reading. In conclusion, the application of the teaching program ALEPP under group contingencies did not guarantee the necessary conditions for all participants to benefit from the programmed teaching activities. Contingências de grupo podem estar presentes em muitas situações. Em situações de ensino, são planejadas de modo que consequências reforçadoras dependem do desempenho combinado dos participantes. Esse arranjo vem sendo utilizado para promover aprendizagem de diferentes habilidades no contexto escolar. Entretanto, os estudos geralmente avaliam o mesmo conjunto de respostas, fazendo-se necessário investigar se, e como, contingências de grupo afetam a generalização e a emergência de novas habilidades. Uma estratégia de investigação consiste em empregar procedimentos de ensino baseados no paradigma de equivalência de estímulos, que favorecem a aprendizagem de um conjunto de relações diretamente ensinadas e a emergência de novas relações, derivadas das ensinadas. Este estudo tem por objetivo empregar contingências de grupo na aplicação de um programa de ensino de relações entre estímulos e entre estímulos e respostas que caracterizam os repertórios de leitura e escrita. Esse programa (ALEPP) foi extensivamente avaliado e promove altos índices de aprendizagem de relações entre palavras faladas, palavras impressas e figuras, e a emergência de novas relações (de equivalência) entre esses mesmos estímulos. Um subproduto, que não decorre necessariamente da aprendizagem de relações, mas da possibilidade de abstração de subunidades (textuais e sonoras) que se repetem na constituição das palavras ensinadas, é a emergência de generalização recombinativa, isto é, a leitura de palavras novas que incluem sequências diferentes daquelas subunidades. O programa ALEPP oferece uma situação controlada sob a qual foi avaliado o efeito de contingências de grupo. Participaram 18 alunos do ensino fundamental com dificuldades de aprendizagem, com idades entre oito e 12 anos, com baixos índices de escrita e graus variados de acertos em leitura (10% a 50%). Os participantes foram distribuídos em seis grupos de três alunos cada, de forma que cada grupo reuniu crianças com diferentes níveis de leitura, que pudessem se ajudar mutuamente. Metade das crianças realizou as atividades em conjunto, mas as consequências (tokens) foram apresentadas de acordo com o desempenho individual, em sistema de Contingência Dependente do Comportamento Individual (CDI). A outra metade realizou as mesmas atividades, mas as recompensas de cada aluno dependeram do comportamento de todos os membros do grupo, caracterizando uma Contingência Dependente do Grupo (CDG). No grupo CDI cada aluno obteve (ou não) tokens, dependendo de seus próprios acertos; no CDG, a obtenção de tokens dependeu da quantidade de acertos de todos os membros do grupo. Os tokens foram trocados por itens preferidos ao final da sessão. A análise de dados verificou os efeitos das contingências individuais e de grupo sobre a interação social e sobre o desempenho no programa de leitura: porcentagem de acertos na emergência e generalização recombinativa. Os procedimentos foram conduzidos de acordo com um delineamento de grupo com pré- e pós-teste para os resultados globais, mas também seguiram delineamento de linha de base múltipla entre passos de ensino para análise dos comportamentos individuais. Os resultados evidenciaram que alguns dos participantes aprenderam a ler as palavras diretamente ensinadas e mostraram generalização recombinativa (leitura de palavras novas), o que replica os resultados de estudos prévios com alunos ensinados individualmente. Contudo, em cada trio, somente um dos participantes adquiriu os repertórios alvo, enquanto os outros dois mostraram baixos níveis de leitura. Conclui-se que a aplicação do ALEPP sob contingências de grupo não garante as condições necessárias para que todos os participantes se beneficiem das atividades programadas de ensino. FAPESP: 2018/13270-0
Databáze: OpenAIRE