Kurdish nationalism in Iraq: Identity and systemic change as sources of international legitimacy (1992-2017)

Autor: Santana, Gustavo Alves
Přispěvatelé: Suppo, Hugo Rogelio, Tostes, Ana Paula Balthazar, Levaggi, Ariel Gonzalez
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2021
Předmět:
Zdroj: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UERJ
Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
instacron:UERJ
Popis: Submitted by Ester CCS/A (ester.souza@uerj.br) on 2021-09-20T18:15:28Z No. of bitstreams: 1 Dissertação - Gustavo Alves Santana- 2021 – Completa.pdf: 1225309 bytes, checksum: 244cec32dee49e986c02f42f5ecbbd09 (MD5) Made available in DSpace on 2021-09-20T18:15:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação - Gustavo Alves Santana- 2021 – Completa.pdf: 1225309 bytes, checksum: 244cec32dee49e986c02f42f5ecbbd09 (MD5) Previous issue date: 2021-02-12 Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro - FAPERJ This dissertation aims to examine the rise of the Kurdish nationalist movement in Iraq in search of autonomy, analyzing how the international environment influenced this process between 1992 and 2017. From a reflexivist approach, it is argued that international normative changes of systemic sources in the mentioned period created opportunities for the Kurds to obtain and legitimate a de facto independence in Kurdistan. Moreover, in the post-Cold War period, the Kurdish issue received more international attention and legitimacy, and therefore, the Kurds managed to achieve autonomy with the creation of the Kurdistan Regional Government (KRG), after decades of failed attempts. Following this, the KRG adopted, as a strategy to achieve greater legitimacy, values derived from the international normative context, such as democracy, human rights, economic development and self-determination. Based on the sharing of those values, Kurds in Iraq employed a process of state-building backed by international acceptance as a way to legitimize a possible secession, culminating in the 2017 Kurdistan independence referendum, a result of this 25-year process of de facto autonomy. Esta dissertação tem como objetivo examinar a ascensão do movimento nacionalista curdo no Iraque em busca de autonomia, analisando como o ambiente internacional influenciou tal processo entre os anos de 1992 e 2017. A partir de uma abordagem reflexivista, o argumento desenvolvido é que mudanças normativas internacionais de origem sistêmica no período citado criaram oportunidades para os curdos obterem e legitimarem uma independência de facto no Curdistão. Mais especificamente, no período pós-Guerra Fria, a questão curda recebeu maior atenção e validez internacional, e por conta disso os curdos conseguiram finalmente alcançar autonomia com a criação do Governo Regional do Curdistão (KRG), após décadas de tentativas frustradas. Sequencialmente, o KRG adotou como estratégia para lograr maior legitimidade valores derivados do contexto normativo internacional, como a defesa da democracia, dos direitos humanos, do desenvolvimento econômico, e da autodeterminação. A partir do compartilhamento desses valores, os curdos no Iraque empregaram um processo de construção de um aparato estatal respaldado em uma aceitação internacional como forma de legitimar uma possível secessão, culminando-se assim no referendo por independência do Curdistão em 2017, resultado deste processo desenvolvido no decorrer de 25 anos de autonomia.
Databáze: OpenAIRE