Total versus subtotal hysterectomy for benign gynaecological conditions : an update of a Cochrane review

Autor: Faber, Marcelo de Arruda, 1988
Přispěvatelé: Brito, Luiz Gustavo Oliveira, 1980, Juliato, Cássia Raquel Teatin, 1975, Costa-Paiva, Lucia, Ribeiro, Paulo Augusto Ayroza Galvão, Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas, Programa de Pós-Graduação em Tocoginecologia, UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
Rok vydání: 2020
Předmět:
Zdroj: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)
Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)
instacron:UNICAMP
Popis: Orientador:es Luiz Gustavo Oliveira Brito, Cassia Raquel Teatin Juliato Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas Resumo: Introdução: A retirada cirúrgica do útero por patologias ginecológicas benignas pode ser realizada com ou sem a remoção do colo uterino no mesmo tempo cirúrgico. A histerectomia total (HT) consiste na remoção do corpo e colo uterinos, já a histerectomia subtotal (HST) preserva o colo uterino. Ambos os procedimentos podem ser realizados por mais de uma via de acesso. Devido a maior dissecção envolvida na retirada do colo, acredita-se que a HST resulte menor repercussão nas estruturas adjacentes ao útero, trazendo menor morbidade para as mulheres a curto e a longo prazo. As funções urinária, sexual, intestinal e qualidade de vida podem ser afetadas caso o cirurgião opte pela HT ou HST. Objetivos: Comparar os resultados a curto e a longo prazo sobre os sintomas urinários, intestinais, função sexual e qualidade de vida da histerectomia subtotal com a histerectomia total devido a doenças ginecológicas benignas. Métodos: Atualização de uma revisão Cochrane. Foram selecionados ensaios clínicos randomizados dos seguintes bancos de dados: Cochrane Central Register of Controlled Trials, CENTRAL, MEDLINE, EMBASE, CINAHL, Biological Abstracts, National Research Register, a partir de dezembro de 2010 até dezembro 2019. Os artigos incluídos passaram por análise de risco de viés e a qualidade de evidência foi avaliada pelo sistema GRADE. Variáveis dicotômicas foram analisadas em Odds Ratio enquanto variáveis contínuas foram avaliadas pelas diferenças entre as médias, ambas com intervalo de confiânça de 95%. O processamento de dados e a análise estatística foram realizados atraves do programa Review Manager Resultados: Um total de 2922 artigos foram encontrados na somatória das bases de dados; 35 artigos foram lidos de forma completa, e destes 8 foram selecionados e um artigo foi adicionado das listas de referências, totalizando 9 artigos avaliados. Novos dados adicionados mostram um risco aumentado, a longo prazo, de desenvolver incontinência urinária de esforço após a realização de histerectomia subtotal abdominal (OR 1.53, 95% IC 1.08 a 2.18). A histerectomia subtotal abdominal apresentou, também, menor risco para febre (OR 0.48, 95% IC 0.31 a 0.75) e retenção urinária (OR 0.23, 95% IC 0.06 a 0.81) no pós-operatório recente. A histerectomia subtotal laparoscópica, em relação a histerectomia total laparoscópica, apresentou uma redução significativa do tempo cirúrgico (MD - 16.61, 95% CI -30.50 to - 2.72) e menor tempo de retorno às atividades normais (MD -1.15, 95% CI -2.14 a -0.16). Conclusão: A HST possui um tempo menor de cirurgia tanto na via abdominal quanto na laparoscópica. A HST laparoscópica reduz o tempo de retorno as atividades normais em relação à HT laparoscópica. A HST abdominal reduz o risco de febre e retenção urinária no pós-operatório recente, porém aumentou o risco para incontinência urinária de esforço Abstract: Introduction: the surgical removal of the uterus for benign gynecological diseases can be performed with or without the removal of the cervical stump. The total hysterectomy is the complete removal of uterus and cervical stump, the subtotal hysterectomy preserves the cervical stump. Both procedures can be done by more than one surgical access. Is believed that the subtotal hysterectomy could be a surgical choice of minimal damage to the adjacent structures since the cervical stump does not need to be removed, resulting in minor morbidity in short and long follow-up. Urinary, sexual, bowel function and quality of life may be compromised if the gynecologist chooses to perform a total or a subtotal hysterectomy. Objective: evaluate the short- and long-term results in benign gynecological conditions after total and subtotal hysterectomies. Methods: Update a Cochrane systematic review of randomized clinical trials selected from the following data base: Cochrane Gynaecology and Fertility Group Specialised Register of controlled trials, CENTRAL, MEDLINE, EMBASE, CINAHL, Biological Abstracts, National Research Register, and relevant citation lists. Risk of bias was assessed independently by two review authors and the quality of evidence was evaluated by the GRADE system Dichotomous data were expressed as an odds ratio and continuous data were expressed as the mean difference between groups, both with 95% confidence interval. All the data analysis was made by the Review Manager software. Results: 2922 studies were found at the databases, 35 full text reviews after initial abstracts screening and 8 selected. One additional study was selected from the refference lists. New data included shows a higher chance of stress incontinence in long term follow up of subtotal abdominal hysterectomy (OR 1.53, 95% IC 1.08 to 2.18). Subtotal abdominal hysterectomy offers lower risk of fever (OR 0.48, 95% IC 0.31 to 0.75) and urinary retention (OR 0.23, 95% IC 0.06 to 0.81) in the immediate post-operative. Between laparoscopic hysterectomies, subtotal hysterectomy was faster (MD - 16.61, 95% CI -30.50 to - 2.72) and demanded less time to return normal activities (MD -1.15, 95% CI -2.14 to -0.16). Conclusion: Subtotal hysterectomy has shorter length of time required for surgery for both abdominal and laparoscopic routes. Laparoscopic subtotal hysterectomy has shorter time to resume normal activities than laparoscopic total hysterectomy. Abdominal subtotal hysterectomy has less chance of pyrexia and urinary retention at short term but increases chance of stress urinary incontinence at long term Mestrado Fisiopatologia Ginecológica Mestre em Ciências da Saúde
Databáze: OpenAIRE