Nursing staff s social representations about nursing care for people living with HIV/AIDS
Autor: | Formozo, Gláucia Alexandre |
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Přispěvatelé: | Oliveira, Denize Cristina de, Leite, Josete Luzia, Gomes, Antonio Marcos Tosoli |
Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2007 |
Předmět: |
Cuidados em enfermagem
Representação social ALCESTE Nursing care Subjetividade coletiva CIENCIAS DA SAUDE::ENFERMAGEM::ENFERMAGEM DE SAUDE PUBLICA [CNPQ] Collective subjectivity Análise de conteúdo (Comunicação) Representações sociais Social representations AIDS (Doença) Aspectos sociais Subjetividade Cuidado de enfermagem HIV/AIDS |
Zdroj: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UERJ Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) instacron:UERJ |
Popis: | Submitted by Boris Flegr (boris@uerj.br) on 2021-01-06T14:33:31Z No. of bitstreams: 1 Glaucia Alexandre Formozo.pdf: 1312516 bytes, checksum: 8b224cb8ce593554de6bd4c340d10b6a (MD5) Made available in DSpace on 2021-01-06T14:33:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Glaucia Alexandre Formozo.pdf: 1312516 bytes, checksum: 8b224cb8ce593554de6bd4c340d10b6a (MD5) Previous issue date: 2007-12-12 This study examines and compares social representations about nursing care provided to people with HIV/AIDS among two categories of a hospital s nursing staff. It is an exploratory descriptive study, on a qualitative approach, oriented by the theory of social representations as processual approach. The subjects of the study were 20 nurses and 20 nursing auxiliaries working in a public university hospital in Rio de Janeiro City. Data was collected by means of semi-structured interviews and subjected to lexical analysis using Alceste 4.7 software. From overall analysis of the set of participants, six analytical categories emerged, the first group comprising the classes Hospital care and drug care practices , The influence of health services on care provided to people with HIV/AIDS and Care as interpersonal relationship , relating to the objective and subjective dimensions of nursing care. The second group comprised the classes Day-to-day care for people with HIV/AIDS and The social subjects of care , directed to the day-to-day and social subjects of care. The final group consisted of Care as professional self-protection , relating to the care that health workers take to protect themselves. Contrastive cross-analysis of the two categories of health workers brought out two classes. One, corresponding to the nurses, expressed the ideal nursing care to be given to the HIV-positive patient, directed to quality of life, characterizing a reified discourse on professional practice. The other, from the nursing auxiliaries, presented content on day-to-day nursing care given to patients, in a discourse with practical characteristics. Care was noted to be represented as performing specific techniques and establishing a relationship with patients and their relatives. Despite declaring that the same care is provided to people living with HIV/AIDS as to any other client, the members of the nursing staff stressed the need for greater caution due to the risk of contagion for the health practitioner, characterizing a discourse marked by contradiction. It was also possible to observe various subtle forms of prejudice in professional attitudes, expressed in blaming the patients for a degree of responsibility, which depended on how they were contaminated. It was concluded that care practices are characterized by objective elements and strongly by group subjectivity, to which they may be molded, with results ranging from prejudice and blame towards patients, through to perception of changes in patient profile leading to nursing staff s identifying with clients to differing degrees. Este estudo objetiva analisar e comparar as representações sociais acerca do cuidado de enfermagem prestado à pessoa que vive com HIV/AIDS em duas categorias da equipe de enfermagem que atuam em instituição hospitalar. Consiste em um estudo exploratório-descritivo, pautado na abordagem qualitativa, orientado pela Teoria das Representações Sociais, em sua abordagem processual. Os sujeitos do estudo foram 20 enfermeiros e 20 auxiliares de enfermagem que atuam em um hospital público universitário da cidade do Rio de Janeiro. A coleta de dados deu-se por meio de entrevista semi-estruturada e os mesmos foram submetidos à técnica de análise lexical realizada pelo software ALCESTE 4.7. Na análise do conjunto dos sujeitos emergiram seis categorias de análise, sendo encontradas no primeiro grupo as classes As práticas de cuidado hospitalar e medicamentoso , A influência dos serviços de saúde no cuidado prestado à pessoa com HIV/AIDS e O cuidado como relacionamento interpessoal , referindo-se às dimensões objetiva e subjetiva do cuidado de enfermagem. O segundo grupo engloba as classes O cotidiano do cuidado à pessoa com HIV/AIDS e Os sujeitos sociais do cuidado , voltadas ao cotidiano e aos sujeitos sociais do cuidado. Já no último grupo observa-se O cuidado como auto-proteção profissional , relativa ao cuidado dos profissionais com sua auto-proteção. Da análise cruzada entre as duas categorias de profissionais em confronto surgiram duas classes, uma correspondente aos enfermeiros, expressando o cuidado de enfermagem ideal a ser prestado ao paciente soropositivo ao HIV, voltado a sua qualidade de vida, caracterizando um discurso reificado sobre a prática profissional; e a outra aos auxiliares de enfermagem, apresentando conteúdos sobre o cotidiano do cuidado de enfermagem prestado ao paciente, num discurso com características práticas. Observou-se que o cuidado é representado como a execução de técnicas específicas e o estabelecimento de relacionamento com o paciente e com seus familiares. Os membros da equipe de enfermagem, apesar de afirmarem ser o cuidado prestado às pessoas que vivem com o HIV/AIDS igual ao prestado a qualquer outro cliente, enfatizam a necessidade de maior cautela devido ao risco de contágio para o profissional de saúde, caracterizando um discurso marcado pela contradição. Ainda, foi possível observar diferentes e sutis formas assumidas pelo preconceito no campo profissional, expresso na culpabilização do sujeito em função do seu grau de responsabilidade definido pelo modo através do qual ele se contaminou. Conclui-se que as práticas de cuidado são caracterizadas por elementos objetivos, e fortemente pela subjetividade grupal, podendo se modelar a ela, desde o preconceito e a culpabilização impostos aos sujeitos, até a percepção das mudanças do perfil dos pacientes determinando deferentes graus de identificação da equipe de enfermagem ao cliente. |
Databáze: | OpenAIRE |
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