Bull-frog meat effect (Rana catesbeiana) in diabetic and hypercholesterolemic animals

Autor: Cruz, Nilcemar Rodrigues da
Přispěvatelé: Costa, Neuza Maria Brunoro, Peluzio, Maria do Carmo Gouveia, Lima, Samuel Lopes de, Monteiro, Josefina Bressan Resende
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2004
Předmět:
Zdroj: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron:UFV
Popis: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior As doenças cardiovasculares são as causas mais comuns de morte nas sociedades ocidentais devido em grande parte ao seu padrão alimentar, existindo uma correlação positiva entre o consumo de carnes, tanto as brancas como as vermelhas, com os níveis de LDL-colesterol, o qual é considerado fator de risco para tais doenças. No presente estudo investigou-se, por meio de dois ensaios biológicos, se a carne de rã, com proteína considerada de alto valor biológico e sendo pobre em lipídios, poderia exercer efeito positivo nas proteínas séricas, no metabolismo lipídico e no processo de formação de placa aterosclerótica em animais sadios, diabéticos e hipercolesterolêmicos. Utilizou- se dietas AIN-93M semi-purificadas, porém com 20% de proteína derivada de carne de rã ou caseína. No primeiro ensaio, 45 ratos Wistar adultos foram divididos em grupos C (animais sadios recebendo dieta com caseína), R (animais sadios recebendo dieta com carne de rã), D (animais diabéticos recebendo dieta com caseína) e DR (animais diabéticos recebendo dieta com carne de rã), tratados durante 4 semanas. A carne de rã reduziu o colesterol total dos ratos não diabéticos, mas aumentou a glicemia nos diabéticos. As concentrações séricas de proteínas totais, albumina, triacilgliceróis, LDL e HDL-colesterol, como também de lipídios totais hepáticos, foram semelhantes entre os grupos. O segundo ensaio foi realizado com 40 camundongos Knock- out para apoE tratados durante 10 semanas com dieta normolipídica (4% de lipídio), de acordo com o padrão AIN-93M, ou hiperlipídica (acréscimo de 11% de gordura vegetal hidrogenada e 1% de colesterol), divididos nos grupos NC (animais recebendo dieta normolipídica com caseína), NR (animais recebendo dieta normolipídica com carne de rã), HC (animais recebendo dieta hiperlipídica com caseína) e HR (animais recebendo dieta hiperlipídica com carne de rã). Com a dieta normolipídica, a carne de rã aumentou excreção de lipídios nas fezes, colesterol total e proteínas totais séricas e desenvolveu lesão aterosclerótica mais avançada. Na dieta hiperlipídica com carne de rã também houve excreção aumentada de lipídios nas fezes, mas as concentrações séricas de colesterol total e proteínas totais, como também o desenvolvimento da lesão aterosclerótica, não diferiram entre os dois grupos. Não houve efeito da carne de rã nas concentrações de LDL-colesterol, triacilgliceróis, glicose, como também de lipídios totais hepáticos, tanto nas dietas normolipídicas quanto nas hiperlipídicas. Em conclusão, a carne de rã não demostrou ser benéfica na prevenção de doenças cardiovasculares em animais diabéticos e em camundongos hipercolesterolêmicos quando comparado à caseína. É necessário realização de estudos posteriores comparando o efeito da carne de rã com outros tipos de carnes, como também em outros modelos animais e em humanos. Cardiovascular diseases are the most common causes of death in western societies largely due to its food habits, with a positive correlation between the consumption of meat, both white and red, with LDL-cholesterol levels, which is considered risk factor for such diseases. In the present study it was investigated, by two biological assays, whether frog meat, considered high biological value protein and low in lipids, could have positive effect on serum proteins, lipid metabolism and on the process of atherosclerotic plaque formation in healthy, diabetic and hypercholesterolemic animals. Semi-purified AIN-93M diets were used, with 20% of protein derived from frog meat or casein though. In the first assay, 45 adult Wistar mice were separated in the following groups C (healthy animals on diet with casein), R (healthy animals on diet with frog meat), D (diabetic animals on diet with casein) and DR (diabetic animals on diet with frog meat), treated for 4 weeks. Frog meat reduced non-diabetic mouse total cholesterol, but it increased glycemia in the diabetic ones. The concentration of total serum protein, albumin, triacylglycerol, LDL and HDL- cholesterol, as well as total hepatic lipid, were similar among the groups. The second assay was carried out with 40 apoE knockout mice treated for 10 weeks with normo (4%), according to AIN-93M standard, or hyperlipidic diet (with 11% hydrogenated vegetable fat and 1% cholesterol increase), separated in the following groups NC (animals on normolipidic diet with casein), NR (animals on normolipidic diet with frog meat), HC (animals on hyperlipidic diet with casein) and HR (animals on hyperlipidic diet with frog meat). Under normolipidic diet, the frog meat increased lipid excretion in the feces, total cholesterol and total serum proteins and it developed more advanced atherosclerotic lesion. Under hyperlipidic diet with frog meat there was also increase in lipid excretion in the feces, but the serum concentration of total cholesterol and total protein, as well as the development of atherosclerotic lesion did not differ between the two groups. There was no effect of frog meat on the concentrations of LDL- cholesterol, triacylglycerol, glucose, and total hepatic lipid, in both normo and hyperlipidic diets. In conclusion, frog meat was not shown to be beneficial in the prevention of cardiovascular diseases in diabetic animals and in hypercholesterolemic mice when compared to casein. It is necessary to accomplish further studies to compare the effect of frog meat with other types of meat, as well as using other animal models and humans.
Databáze: OpenAIRE