Mutation in genes ASXL1, NRAS/KRAS, TP53 in patients with myelodysplastic syndrome and acute myeloid leukemia secondary to myelodysplastic syndrome

Autor: Leite, Carolina de Andrade
Přispěvatelé: Souza, Maria Helena Faria Ornellas de, Silva, Roberto Irineu da, Brown, Gilda Alves, Lucena, Stella Beatriz Sampaio Gonçalves de, Almeida, Adilson José de
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2018
Předmět:
Zdroj: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UERJ
Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
instacron:UERJ
Popis: Submitted by Boris Flegr (boris@uerj.br) on 2021-01-05T19:42:58Z No. of bitstreams: 1 Carolina de Andrade Leite Dissertacao completa.pdf: 7604736 bytes, checksum: ac99efcafda7993a253399441f310848 (MD5) Made available in DSpace on 2021-01-05T19:42:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Carolina de Andrade Leite Dissertacao completa.pdf: 7604736 bytes, checksum: ac99efcafda7993a253399441f310848 (MD5) Previous issue date: 2018-07-18 RESUMO Myelodysplastic syndrome (MDS) is a heterogeneous group of clonal disorders characterized by ineffective hematopoiesis, apoptosis and increased risk of progression to acute myeloid leukemia (AML). Over the years, little has evolved regarding the handling of this entity. With the development of prognostic indicators such as IPSS (International Prognostic Scoring System) in 1997, WPSS (World Health Organization Prognostic Scoring System) in 2005 and, more recently, the IPSS-R (Revised International Prognostic Scoring System) in 2012, there was an improvement in the stratification and estimation of prognosis. IPSS is still considered the best option for MDS classification, but we often observe patients with different clinical behaviors coexisting in the same stratification group. It suggests that the currently available scores are imperfect and that there´s an urgent need for a more refined categorization. With the improvement in MDS studies, many researches have highlighted the importance of somatic mutations profiling as accountable factors for poor prognosis and disease progression. We studied 50 patients with MDS followed at the Pedro Ernesto University Hospital Hematology Service (HUPE) from 2012 to 2014. We analyzed mutations in ASXL1, NRAS/KRAS and TP53 genes, by extracting genomic DNA sequencing. Of the 50 patients studied, 42 (84%) had at least one kind of mutation. Mutation in gene ASXL1 was the most frequent in 41 patients (82%), followed by TP53 in 10 patients (20%) and NRAS in only one patient (2%). In LMA-t group, 11% had mutations in TP53 and 78% in ASXL1, and no mutation was found in NRAS or KRAS genes. This study showed no differences between the mutated and non-mutated groups with respect to overall survival, bone marrow fibrosis, need for transfusion or cytopenias. We expect to have more significant variations in this group in a long-term monitoring becomes available. A síndrome mielodisplásica (SMD) é um grupo bastante heterogêneo de doenças clonais, caracterizado por hematopoese ineficaz, apoptose e risco aumentado de evolução para leucemia mielóide aguda (LMA). Ao longo dos anos, pouco se evoluiu em relação ao manejo desta entidade. Com o desenvolvimento de índices prognósticos como o IPSS (International Prognostic Scoring System) em 1997, o WPSS (World Health Organization-Prognostic Scoring System) em 2005 e, mais recentemente, o IPSS-R (Revised International Prognostic Scoring System) em 2012, houve melhora na estratificação e na estimativa do prognóstico. O IPSS ainda é considerado padrão para a classificação prognóstica das SMD, entretanto, não raro, observamos pacientes com comportamentos clínicos distintos coexistindo no mesmo grupo de estratificação. Isso sugere que os escores disponíveis atualmente ainda são falhos e que existe necessidade de uma classificação mais refinada. Com o avanço no conhecimento da SMD, em muito estudos tem sido destacada a importância da investigação das mutações somáticas como fatores responsáveis pelo pior prognóstico e evolução da doença. Neste estudo, foram incluídos 50 pacientes com diagnóstico de SMD acompanhados no Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE) entre 2012 e 2014. Foram analisadas mutações nos genes ASXL1, NRAS/KRAS e TP53 por meio de extração e sequenciamento de DNA genômico. Dos 50 pacientes analisados, 42 deles (84%) apresentaram algum tipo de mutação. A mutação no gene ASXL1 foi a mais frequente, estando presente em 41 pacientes (82%), seguida do gene TP53, presente em 10 pacientes (20%) e NRAS encontrada em apenas 1 paciente (2%). No grupo LMA secundária a SMD (LMA t), 11% apresentaram mutação no TP53 e 78% no ASXL1, nenhuma mutação foi encontrada nos genes NRAS e KRAS. Neste estudo não foram observadas diferenças entre os grupos mutado e não mutado em relação à sobrevida global, fibrose da medula óssea, necessidade transfusional ou em relação ao grau de citopenias. Esperamos que o acompanhamento desse grupo a longo prazo permita o esclarecimento dessas associações de maneira mais significativa.
Databáze: OpenAIRE